Religiosa de Flora Rica professa primeiros votos em Osvaldo Cruz

O Santuário Diocesano de São José, em Osvaldo Cruz, acolheu na última sexta-feira, dia 7, um momento especial para o Instituto das Irmãs Missionárias dos Sagrados Corações de Jesus e Maria: trata-se dos primeiros votos da Irmã Vanessa da Cruz Brito.

Natural de Flora Rica, com o nome religioso de Irmã de Nossa Senhora das Graças, a religiosa professou os primeiros votos após os períodos de aspirantado, postulantado e noviciado junto ao Instituto.

O rito ocorreu durante Missa presidida pelo bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, e reuniu dezenas de religiosas e também familiares e amigos da Irmã Vanessa.

Fotos: Wanderlei Filó I Pascom Osvaldo Cruz


Regional Sul 1 da CNBB envia padre missionário para Diocese no Mato Grosso

O último dia da 86ª Assembleia Regional, encontro que reuniu bispos e lideranças eclesiais do Estado de São Paulo, foi marcado pelo envio missionário do Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito, do clero de Guarulhos, para Barra do Garças, no Mato Grosso. A experiência faz parte de convênio das Igrejas Particulares paulistas com a Diocese mato-grossense

Em Celebração Eucarística, na manhã de quinta-feira, 6 de junho, o presidente do Regional Sul 1 e arcebispo de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine, resgatou o itinerário percorrido durante o encontro; passando pelo estudo acerca da teologia do domínio e da denúncia de “uma forma estranha de ecumenismo do ódio”.

Considerando a dinâmica sinodal de conversa no Espírito, experimentada entre a sexta e a sétima sessão da Assembleia, Dom Julio recordou que “mais do que nunca a Ação Evangelizadora no Regional Sul 1 precisa estar ancorada em Cristo”. Sublinhando que foi por amor a Deus e ao próximo que Jesus morreu na Cruz, o arcebispo de Sorocaba destacou que é o próprio Filho que revela o Pai. “A nossa Assembleia foi um impulso a nos concentrarmos no essencial que é Cristo. Ela apontou para um compromisso sinodal e para uma esperança que não decepciona”, concluiu o presidente do Regional Sul 1.

Gratidão
Dom Julio, ainda falando sobre os resultados da Assembleia, reafirmou um dos compromissos do episcopado paulista: a missão. O envio do Pe. Salvador à Diocese de Barra do Garças personaliza esse compromisso. “Nós não podemos oferecer do que está sobrando. Isso que é a verdadeira caridade; a caridade missionária”, disse o bispo diocesano de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

O convênio missionário do Regional Sul 1 com a Diocese mato-grossense começou a ser estabelecido a partir de fala do bispo de Barra do Garças, Dom Paulo Renato Fernandes Gonçalves de Campos. “Quero agradecer os senhores, primeiro, pela oportunidade da escuta. Deus lhes pague pelos preciosos e frutuosos momentos. Quero agradecer, também, pela ajuda efetiva de todos os bispos. Não posso deixar de mencionar a ajuda nos recursos humanos”, declarou Dom Paulo em vídeo enviado à Assembleia.

O bispo, na sequência da mensagem, igualmente mencionou a Diocese de São José do Rio Preto que, a partir do Instituto Imaculado Coração de Maria, de José Bonifácio, enviará missionários para aquela Região. “Continuamos com os desafios nessa terra de missão. A nossa carência continua sendo de recursos, mas nesse momento, de recursos humanos. O Regional Sul 1 e os bispos do Estado de São Paulo são aqueles que nos dão a mão nesses primeiros passos”, concluiu Dom Paulo Renato.

Testemunho
O Pe. Salvador, que seguirá para Barra do Garças, já viveu experiência, em dois períodos, no Continente Africano. Após o retorno ao Brasil, consideradas as situações de violência verificadas no primeiro trimestre de 2024, o presbítero colocou-se em oração e, em retiro pascal, decidiu declarar-se à disposição da experiência missionária do Regional Sul 1 da CNBB.

O padre assumirá, ainda no mês de junho, duas paróquias no Mato Grosso. Segundo ele, as sedes de cada Comunidade encontram-se distantes uma da outra cerca de 60 quilômetros. “Eu já estive em Barra do Garças e voltei com o coração ardendo. É um povo acolhedor, cheio de fé, que conta com um bispo apaixonado pela Igreja”, partilhou o missionário.

Elencando como maior desafio as distâncias territoriais, o Pe. Salvador sublinhou, como exemplo, que a sede da Diocese e Cuiabá, estão separadas por cerca de 500 quilômetros. “O bispo, uma vez por mês, se coloca nesse caminho para estar com os seminaristas que estudam na capital do Estado”, completou o presbítero. “A pessoa tem que se sentir vocacionada. Agradecemos a disponibilidade do Pe. Salvador que voltando, da África, disse querer continuar missionário Ad Gentes”, finalizou o bispo de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist, celebrando o envio do missionário no contexto da 86ª Assembleia Regional.

Comunicação Regional Sul 1


REGIONAL SUL 1 INICIA 86ª EDIÇÃO DA ASSEMBLEIA DOS BISPOS PAULISTAS EM INDAIATUBA

A Assembleia Regional dos Bispos alcança a sua 86ª edição em sintonia com o Sínodo sobre a Sinodalidade. A programação, que se estenderá entre 4 e 6 de junho, no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba, reservou a sétima sessão para a “Conversação Espiritual”; dinâmica igualmente experimentada na Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

No primeiro dia, abrindo as rodadas de diálogo, coube ao arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, Dom Julio Endi Akamine, a fala inicial. Alterações no episcopado e a apresentação do relatório anual da presidência também figuram na abertura. “É sempre bom nos encontrarmos para rezar, refletir e tomar decisões pelo nosso Regional”, disse Dom Julio. O arcebispo de Campinas, Dom João Inácio Müller, acolheu todos os presentes.

Ainda sobre a apresentação do relatório anual, Dom Julio e o vice-presidente do Regional, Dom Moacir Silva, ilustraram as principais ações; com especial destaque para as Assembleias anteriormente realizadas no período 2023/2024. Também a sede do Regional foi apresentada como espaço de comunhão e proximidade. Diversos encontros foram realizados no local; com especial menção à reunião com padres assessores de pastoral. “Concluímos esse relatório determinados a enfrentar os novos desafios com fé”, concluiu Dom Julio ao agradecer o apoio recebido desde a eleição da atual presidência.

Tendo sido anteriormente aprovada a programação, em etapa conduzida pelo bispo da Região Episcopal Brasilândia e secretário do Regional Sul 1, Dom Carlos Silva, a partir da segunda sessão e sob a orientação do Pe. Dr. Donizete José Xavier, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a “Teologia do Domínio: desafios e perspectivas na ação Evangelizadora” será o tema em destaque. Celebração Eucarística com oração das vésperas encerrará a programação do primeiro dia.

Na quarta-feira, 5 de junho, diversos assuntos estarão em pauta: a aprovação do regulamento do Conselho Episcopal do Regional Sul 1, a prestação de contas e parecer do Conselho Fiscal e o Jubileu 2025 são os destaques do período da manhã. À tarde, após exposições de ordem administrativa, o Sínodo dos Bispos (perspectivas e luzes para a ação evangelizadora no Regional) e a conversação espiritual encerrará as atividades iniciadas com a Celebração Eucarística. À noite, para os bispos, foi reservada reunião.

Na quinta-feira, 6 de junho, o padre Salvador Maria Rodrigues de Brito terá seu envio missionário realizado durante Celebração Eucarística. O presbítero seguirá para Diocese de Barra das Garças, no Mato Grosso. A apresentação de relatórios das Comissões Episcopais, a exposição de comunicados, a aprovação das atas, avaliação do encontro e palavra da Presidência figuram como últimos atos da 86ª Assembleia Regional dos Bispos do Estado de São Paulo.

Comunicação Regional Sul 1


Bispo escreve Carta Pastoral e pede que paróquias se tornem ‘oásis de amor e reconciliação’

Neste encerramento do Mês Mariano, dia 31, na Festa da Visitação de Nossa Senhora, o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, redigiu Carta Pastoral por ocasião do Jubileu 2025.

Dirigido a todo Povo de Deus da Diocese de Marília, o texto demonstra o desejo do bispo de que o Ano Jubilar da redenção seja para os fiéis das 66 paróquias, “e para todas as pessoas de boa vontade, uma oportunidade de reanimar a esperança!”.

A Carta Pastoral institui toda a primeira sexta-feira do mês, entre junho e dezembro de 2024, “como oportunidade de experimentarmos a misericórdia divina por meio da espiritualidade eucarística”.

Dom Luiz Antonio pede aos padres, diáconos e coordenadores dos Conselhos Paroquiais de Pastoral (CPP’s) que transformem as Igrejas Matrizes e as capelas da Diocese de Marília “em verdadeiros oásis de amor, misericórdia e reconciliação”.

O texto ainda ressalta a importância dos padres ofertarem horários acessíveis de Confissão aos fiéis que trabalham e pede a valorização da pia batismal nas paróquias!

Confira, na íntegra, a Carta Pastoral Jubileu 2025 - Peregrinos da Esperança:


Com celebração de Corpus Christi, Diocese inicia ano de oração rumo ao Jubileu 2025

Na tarde de ontem, dia 30, milhares de fiéis se uniram ao bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, e ao clero que atua na cidade, para a Solenidade de Corpus Christi que ocorreu no largo da Catedral Basílica Menor de São Bento.

Na ocasião, a Diocese abriu oficialmente o Ano da Oração em preparação ao Jubileu de 2025, cujo tema, “Peregrinos da Esperança”, foi escolhido pelo Papa Francisco.

Em vídeo, o arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Justino de Medeiros Silva, e Dom Ricardo Hoepers, bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência Episcopal, falaram sobre a importância da oração e da animação pastoral da Diocese de Marília rumo ao Ano Jubilar da redenção.

Após a cerimônia, uma procissão atravessou as principais ruas da cidade até o Santuário Nossa Senhora da Glória para a benção com o Santíssimo Sacramento.

Os fiéis doaram alimentos que serão revertidos às famílias carentes da cidade. A celebração contou com a organização das 19 paróquias de Marília e com o apoio da Prefeitura e da Câmara municipais, e da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marilia (EMDURB).

Fotos: Érica Montilha | Diocese de Marília


Agentes de pastoral e clero têm cursos anual de Atualização Teológica Pastoral

Entre os dias 14 e 16 de maio, os padres da Diocese de Marília estiveram em Adamantina, na Casa Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, para o Curso Anual de Atualização Teológica Pastoral com a assessoria do Professor Adalto Chitolina.

Conhecido em território nacional e com experiência na área psicológica e espiritual, o professor também conduziu, no final de semana, em dois momentos, a edição do Curso de Atualização para os diáconos permanentes, religiosos e agentes de pastoral.

No sábado, dia 18, a Atualização Teológica Pastoral ocorreu para as lideranças das regiões pastorais II e III. A iniciativa, que aconteceu no Santuário Diocesano São José, em Osvaldo Cruz, reuniu 15 representantes de cada paróquia.

Os agentes de pastoral da Região Pastoral I, também juntamente com os religiosos e diáconos permanentes, fizeram o Curso de Atualização em Marília, dia 19, no Seminário Diocesano de Filosofia e Teologia Rainha dos Apóstolos. Neste dia, cada paróquia enviou sete leigos para o momento formativo.

O Curso Anual, realizado para os presbíteros, diáconos, religiosos e lideranças pastorais, foi organizado pelo Centro Diocesano de Pastoral (CDP).

Fotos: Amanda Felix I Pascom Santa Rita de Marília (Região I)

Roberta Bernardinelli I Pascom Sagrada Família de Lucélia (Regiões II e III)


CNBB LANÇA CAMPANHA “É TEMPO DE CUIDAR DO RS” COM AÇÕES DE ORAÇÃO, SOLIDARIEDADE E INFORMAÇÃO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança a campanha “É Tempo de Cuidar do Rio Grande do Sul”, com iniciativas de oração, solidariedade e informação da Igreja no Brasil (CNBB) pelo povo do RS.

A identidade visual resgata a campanha “É tempo de cuidar”, que aconteceu durante a pandemia de Covid-19 e tornou-se um grande momento de envolvimento da Igreja no Brasil na oração e na solidariedade. Agora leva as cores do Rio Grande do Sul.  O desenho de uma pessoa com o coração representa um coração que é sempre repleto da caridade de Cristo.

O  bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, no vídeo, abaixo, apresenta a Campanha e faz um apelo para a Igreja no Brasil se unir no cuidado ao Rio Grande do Sul.

Veja o vídeo na íntegra:

 

Eixos da Campanha

Oração – Este eixo buscará incentivar e promover momentos permanentes de oração na CNBB e na Igreja no Brasil na intenção do irmãos e irmãs que vivem no Rio Grande do Sul, compreendendo que a oração é sustento espiritual. A campanha vai estimular as pessoas a compartilharem suas inciativas de oração por meio da hashtag #EuRezoPeloRS.

Solidariedade – Neste eixo, a Campanha buscará incentivar gestos concretos de solidariedade como a doação para o PIX do Sul 3 da CNBB e também a divulgação do AJUDARS uma importante ferramenta construída pelas Igrejas do Sul que canalizam e ajudam a integrar as diferentes formas de cooperação e solidariedade do Brasil e no sul do país.

Informação – O eixo da informação buscará produzir e organizar conteúdos e informações corretas, com base na visão de parceiros locais que estão vivendo a realidade de perto; A informação, neste momento, é importantíssima para ajudar a perceber o que está sendo feito e o que pode ser feito para atenuar o sofrimento e a dor dos irmãos e irmãs do RS. É objetivo da campanha também dar visibilidade para as boas práticas e inciativas em curso pela Igreja no Brasil.

Conteúdos para diferentes plataformas

A Assessoria de Comunicação da CNBB está coordenando as ações da Campanha junto a um grupo de comunicadores do Brasil, incluindo a Comissão Episcopal para Comunicação e os 19 regionais da CNBB, a Signis Brasil, a Pascom Brasil e arquidioceses e dioceses com vistas à produção de conteúdos voltados para as televisões e rádios de inspiração católica e redes sociais. O conteúdo será publicado no hot site da Campanha: É tempo de cuidar do RS – CNBB

De acordo com o Assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, a campanha deseja ser coração e mãos solidárias para com a população do Rio Grande do Sul neste tempo de inimagináveis desafios. “Como CNBB queremos apresentar esta campanha, que está baseada num tripé: oração e solidariedade, informação e esperança”.

Padre Arnaldo reforça que a oração e a solidariedade significam duas ações que estão intimamente ligadas (“A fé sem obras é morta” (Tg 2, 17). O segundo item, reflete, faz pensar que existem muitos pontos de informações, e em alguns lugares elas podem dispersar, diluir ou causar insegurança para os que querem colaborar a distância.

Deste modo, por meio da CNBB, uma instituição de credibilidade, o Assessor de Comunicação da Conferência explica que a Campanha quer ser um ponto de referência, unindo informações de diversos lugares do RS, especialmente do Regional Sul 3, para compartilhar com os que procuram

“A esperança significa todo esse caminho de sustento psicológico e espiritual. Devemos ajudar a população do RS com iniciativas e mensagens de esperança e ânimo e com todas as iniciativas que precisam manter-se vivas, pois temos muito ainda por fazer”, motiva padre Arnaldo.

O hot site organizado pela ASCOM CNBB se propõe a ser uma ferramenta de integração e divulgação da campanha na crença de que a oração, a solidariedade e a informação corretas  possam gerar Esperança para quem, neste momento, encontra-se marcado pela dor e desalento.

Como doar?


“A Esperança não decepciona”, é o título da bula de proclamação do Jubileu 2025 entregue às Igrejas dos 5 continentes

É a esperança que o Papa invoca como dom no Jubileu 2025 para um mundo marcado pelo conflito de armas, morte, destruição, ódio contra o próximo, fome, “dívida ecológica” e baixa taxa de natalidade. A esperança é o bálsamo que Francisco quer derramar sobre as feridas de uma humanidade oprimida pela “brutalidade da violência” ou que se encontra nas garras de um crescimento exponencial da pobreza.

“Spes non confundit“, a esperança não decepciona, é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue na tarde de hoje, 9 de maio, pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão. A Bula, dividida em 25 pontos, contém súplicas, propostas, apelos em favor dos presos, dos doentes, dos idosos, dos pobres, dos jovens, e anuncia as novidades de um Ano Santo que terá como tema “Peregrinos de esperança”.

Uma data comum para a Páscoa
No documento, o Papa Francisco recorda dois importantes aniversários: a celebração em 2033 dos dois mil anos da Redenção e os 1700 anos do primeiro grande Concílio Ecumênico de Nicéia, que entre outros temas tratou também da definição da data da Páscoa. Ainda hoje, “posições diferentes” impedem a celebração no mesmo dia do “o evento fundante da fé”, ressalta, lembrando que, no entanto, “por uma circunstância providencial, isso acontecerá precisamente no ano de 2025” (17).

“Seja isto um apelo a todos os cristãos do Oriente e do Ocidente para darem resolutamente um passo rumo à unidade em torno duma data comum para a Páscoa.”

A abertura da Porta Santa
Em meio a essas “grandes etapas”, o Papa estabelece que a Porta Santa da Basílica de São Pedro será aberta em 24 de dezembro de 2024. No domingo seguinte, 29 de dezembro, o Pontífice abrirá a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão; em 1º de janeiro de 2025, Solenidade de Maria Mãe de Deus, a de Santa Maria Maior e, em 5 de janeiro, a Porta Santa de São Paulo Fora dos Muros. As três Portas serão fechadas no domingo, 28 de dezembro do mesmo ano. O Jubileu terminará com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro em 6 de janeiro de 2026.

Sinais dos tempos
Francisco espera que “o primeiro sinal de esperança” do Jubileu “se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”.

“Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das Nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?”

Apelo em favor da natalidade
Com preocupação, o Papa Francisco observa a “queda na taxa de natalidade” que está sendo registrada em vários países e por vários motivos: “dos ritmos frenéticos de vida”, “dos receios face ao futuro”, “da falta de garantias de emprego e de adequada proteção social” e “de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas”. Para o Pontífice, há uma “necessidade urgente” de “apoio convicto” dos fiéis e da sociedade civil ao “desejo” dos jovens de gerar novas crianças, para que o futuro possa ser “marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios”.

Para os presidiários, respeito e condições dignas
Na sequência, Francisco pede “sinais tangíveis de esperança” para os presos. Propõe aos governos “formas de amnistia ou de perdão da pena”, bem como “percursos de reinserção na comunidade”. Acima de tudo, o Papa pede “condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte”. (10) Para oferecer aos prisioneiros um sinal concreto de proximidade, o próprio Pontífice abrirá uma Porta Santa em uma prisão.

Esperança para os doentes e incentivo para os jovens
Sinais de esperança também devem ser oferecidos aos doentes, que se encontram em casa ou no hospital: “O cuidado para com eles é um hino à dignidade humana”. (11) A esperança também é necessária para os jovens que, com tanta frequência, “veem desmoronar-se os seus sonhos”.

“A ilusão das drogas, o risco da transgressão e a busca do efêmero criam nos jovens, mais do que nos outros, confusão e escondem-lhes a beleza e o sentido da vida, fazendo-os escorregar para abismos escuros e impelindo-os a gestos autodestrutivos.” (12)

Sinais de esperança em relação aos migrantes
Mais uma vez o Papa pede que as expectativas dos migrantes “não sejam frustradas por preconceitos e isolamentos”.

“A tantos exilados, deslocados e refugiados que, por acontecimentos internacionais controversos, são forçados a fugir para evitar guerras, violência e discriminação, sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução, instrumentos necessários para a sua inserção no novo contexto social.” (13)

O número de pobres no mundo é escandaloso
Francisco não se esquece, na Bula, dos muitos idosos que “experimentam a solidão e o sentimento de abandono” (14). Também não se esquece dos “bilhões” de pobres que “falta o necessário para viver” e “sofrem a exclusão e a indiferença de muitos”. “É escandaloso”, de acordo com Francisco, que os pobres constituam a maioria da população de um mundo “dotado de enormes recursos destinados em grande parte para armas”. (15) Em seguida, pede ” que seja generoso quem possui riquezas”, e renova seu apelo para a criação de “um Fundo Global para acabar de vez com a fome” com o dinheiro proveniente de gastos militares. (16)

O perdão das dívidas dos países pobres
Outro convite sincero é dirigido às nações mais ricas para que “reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e estabeleçam o perdão das dívidas dos países que nunca poderão pagá-las”. “É uma questão de justiça”, escreve o Papa Francisco, “agravada hoje por uma nova forma de desigualdade”, como a “dívida ecológica”, especialmente entre o Norte e o Sul.

O testemunho dos mártires
Na Bula do Jubileu, o Papa convida a olhar para o testemunho dos mártires, pertencentes às diversas tradições cristãs, e expressa o desejo de que durante o Ano Santo esteja presente o aspecto ecumênico. “Estes mártires, pertencentes às diferentes tradições cristãs, são também sementes de unidade, porque exprimem o ecumenismo do sangue. Durante o Jubileu desejo ardentemente que não falte uma celebração ecumênica para evidenciar a riqueza do testemunho destes Mártires.”

A importância da Confissão
Francisco também se refere ao sacramento da Penitência e anuncia a continuação do serviço dos Missionários da Misericórdia, estabelecido durante o Jubileu extraordinário. Aos bispos, pede que os enviem a lugares onde “a esperança está posta a dura prova, como nas prisões, nos hospitais e nos lugares onde a dignidade da pessoa é espezinhada, nas situações mais desfavorecidas e nos contextos de maior degradação, para que ninguém fique privado da possibilidade de receber o perdão e a consolação de Deus”. (23)

O convite às Igrejas Orientais e aos ortodoxos
O Papa dirige “um convite especial” aos fiéis das Igrejas Orientais que “tanto sofreram, muitas vezes até à morte, pela sua fidelidade a Cristo e à Igreja”. Esses irmãos devem se sentir “particularmente bem-vindos a Roma, que também é Mãe para eles e conserva tantas memórias da sua presença”. O acolhimento também para os irmãos e irmãs ortodoxos que já estão vivendo “a peregrinação da Via-Sacra, sendo muitas vezes obrigados a deixar as suas terras de origem, as suas terras santas, donde a violência e a instabilidade os expulsam rumo a países mais seguros”.

Oração nos santuários marianos
Francisco também convida os “peregrinos que vierem a Roma” a rezar nos santuários marianos da cidade para invocar a proteção de Maria, de modo a “experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos”.

Fonte: CNBB


Papa Francisco envia, por meio da Esmolaria Apostólica, 100 mil euros para os atingidos pelas enchentes no RS

 “Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados. Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível.” Essas são as palavras de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã desta quinta-feira, 09 de maio, ao Vatican News.

A preocupação do Papa Francisco
Ao final do Regina Caeli do último domingo (05/05), o Pontífice já havia manifestado sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.”

Proximidade que se transformou em uma ajuda concreta, conforme confirmado por dom Jaime Spengler. O valor doado pelo Papa Francisco, na moeda local do Brasil, ultrapassa os 500 mil reais, recurso que será gerido pelo Regional da CNBB Sul 3 e que será de grande ajuda ao povo gaúcho.

Os últimos dados
Em todo o estado, 425 municípios foram atingidos, com 107 mortes confirmadas até a manhã desta quinta-feira (09/05), além de 136 desaparecidos, 374 feridos, 164.583 desalojados e 67.542 pessoas em abrigos, 1.476.170 de atingidos. Esses números, que estão em constante atualização, refletem as inundações sem precedentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em meio a novos episódios de chuvas intensas e previsões de ventos fortes, juntamente com a chegada do frio. O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, inundado pelas águas, permanece fechado até o dia 30 de maio.

O trabalho extraordinário de tantos voluntários
Dom Jaime relata que em Porto Alegre, capital do estado, “o nível das águas quase não baixou, e nas áreas baixas da cidade, as inundações continuam a subir”. No entanto, a solidariedade das pessoas tem sido de grande ajuda:

“Visitei vários locais onde os desabrigados estão sendo acolhidos, e é verdadeiramente um trabalho extraordinário realizado por tantos voluntários, juntamente com as nossas comunidades. É um trabalho muito bonito.”

O arcebispo descreve também que “na parte sul do estado, na região de Pelotas e Rio Grande, quase na fronteira com o Uruguai, estão enfrentando as consequências das águas que estão chegando àquela região”. Lá, eles tiveram tempo para se preparar para isso, completa o presidente da CNBB, “então, de alguma forma pode-se dizer que eles estão numa situação um pouco melhor, mas choveu muito naquela região, e isso certamente contribuirá para o sofrimento ainda maior daquela população”.

Fonte: CNBB


Três Comissões da CNBB se juntam para lançar um site para dar maior visibilidade às ações e pastorais sociais da Igreja no Brasil

Três Comissões da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Ação Sociotransformadora, Enfrentamento ao Tráfico Humano e Ecologia Integral e Mineração –  se juntaram, inspiradas pela provocação do Papa Francisco de não ter medo de se fazer cidadãos do ambiente digital, e lançaram um site (cepastcnbb.org.br) no qual divulgarão suas ações e iniciativas pastorais.

A motivação, explicaram os coordenadores da iniciativa, veio do Papa que está insistindo que é necessário e importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar e levar ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos.

Sonho antigo
O assessor para a Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora, Frei Olavo Dotto, explica que o site é um sonho antigo da Comissão para dar mais visibilidade às Pastorais Sociais. Frei Dotto fala também que a Comissão optou por incluir a ação de outras duas comissões que surgiram no âmbito da ação sociotransformadora da CNBB. “O nosso objetivo é visualizar e mostrar o trabalho integrado entre estas três comissões que atuam no âmbito da ação sociotransformadora da CNBB”, disse.

Além de visibilizar as ações, o assessor diz que o objetivo é mostrar o trabalho  integrado entre estas três comissões na perspectiva da sinodalidade. “Esperamos também, cada vez mais, o engajamento da Igreja na defesa de povos e comunidades em situação de vulnerabilidade social, mostrando sempre este rosto profético, misericordioso e samaritano da Igreja”, disse.

O que o site vai mostrar?
No site, será possível encontrar notícias, o calendário de eventos e textos de articulistas das três Comissões da CNBB, bem como os canais de contato com cada uma delas. A partir do site também é possível identificar quais são as Pastorais Sociais da Igreja no Brasil com indicações de como acessar suas redes sociais. O site apresenta ainda um mapa do Brasil onde é possível identificar em quais locais as Comissões estão atuando.

Para acessar e conhecer o site:
cepastcnbb.org.br

Fonte: CNBB.