A manhã de hoje, dia 15, última do retiro do clero, reunido desde a última segunda-feira, dia 11, no Seminário Santo Antônio, em Agudos (SP), contou com um momento de reflexão, celebração da Santa Missa e confraternização dos ministros ordenados da Diocese de Marília.
O pregador do momento espiritual, Dom Maurício da Silva Jardim, bispo diocesano de Rondonópolis–Guiratinga (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), após a oração da manhã, refletiu a vida ministerial de entrega a Deus dos padres e diáconos e, trouxe à tona, a natureza missionária da Igreja, apresentando, assim, os projetos e ações da comissão que preside na CNBB.
“Deus não se vence em generosidade”, afirmou Dom Mauricio ao motivar os padres à animação missionária das comunidades paroquiais por meio das cooperações espiritual, sobre a necessidade da oração; econômica, na corresponsabilidade financeira; e com a própria vida, por meio do envio à realidade missionária propriamente dita.
CADA PADRE, UMA ALEGRIA
A Missa contou com a presidência do bispo emérito de Marília, Dom Osvaldo Giuntini que, deslocando-se da sede do bispado, fez questão de se unir ao clero no encerramento do retiro espiritual.
“Com cada padre que eu encontrei nesta manhã, uma alegria tomou conta do meu coração”, ressaltou o bispo emérito durante a celebração que rendeu graças a Deus pela conclusão do retiro e também pelo aniversário de 41 anos de ordenação episcopal de Dom Osvaldo, ocorrido no último dia 12.
Sobre o encontro espiritual dos ministros ordenados, o bispo que, nas últimas quatro décadas, dedicou seu episcopado à Diocese de Marília, afirmou que é preciso “reconhecer o grande amor que Deus teve por toda a humildade e agora este amor vem sendo vivenciado em cada Diocese, especialmente na vivência do retiro dos padres, que nos chama mais para perto de Jesus”.
A idade avançada e a dificuldade de locomoção não foram impedimentos para que o bispo emérito estivesse com o clero. Ele, recordando a distância das paróquias do território diocesano de Marília até Agudos e a proximidade de oração do povo de Deus durante a semana para com os seus pastores, exclamou: “os senhores fizeram a experiência de estar distante do rebanho; a Diocese, porém, está presente aqui pela oração dos fiéis e pelo testemunho de vida dos padres que, com alegria, mesmo com a distância, aqui estão para um reabastecimento espiritual”.
Por ocasião da memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores, Dom Osvaldo evidenciou que a “Virgem Maria também é para nós um motivo de conversão. Ela nos chama a uma vida de união com Jesus Cristo, o Bom Pastor, modelo para a nossa entrega em favor do povo de Deus”, concluiu.
AGRADECIMENTOS
No final da celebração, em nome do clero, o Pe. José Afonso Maniscalco, agradeceu Dom Osvaldo pela presença na conclusão do retiro e pelo episcopado doado integralmente à Diocese: “mais que emérito, o senhor é nosso benemérito”, enfatizou.
O bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, também fez os agradecimentos a Dom Osvaldo, pelo envolvimento diocesano, e a Dom Maurício, pela condução do retiro, e lembrou-se de todos os fiéis que, nas paróquias, serão beneficiados pela reflexão do pregador que, motivando os padres na reflexão espiritual, fez com que o clero volte renovado à Diocese.
Um almoço de confraternização encerrou o retiro do clero de 2023.
Fotos: Pe. Tiago Barbosa I Pascom Diocesana