Semana de oração pela unidade dos cristãos: orientar-se novamente em Deus
“Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos” (cf. João 15, 5-9) é o tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano. De 18 a 25 de janeiro, as Igrejas e as confissões cristãs são chamadas a refletir, invocando mais intensamente o espírito de comunhão. Os subsídios deste ano foram preparados pelas monjas de Grandchamp, na Suíça, que participarão através do seu site e da página Facebook
Desde 1968, o livreto indicando como rezar com espírito ecumênico, neste tempo, é produzido pela Comissão de Fé e Constituição do Conselho Ecumênico de Igrejas e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Desde 1975, esses textos - leituras bíblicas, comentários e orações para cada dia da semana - são preparados com base em um projeto desenvolvido a cada ano por um grupo ecumênico local em um país diferente. Deste ponto de vista, pode-se dizer que no próprio método se encontra o significado de "ecumenismo": o universal, traduzido literalmente pela esplêndida expressão "terra habitada". O subsídio é proposto com a advertência de que, sempre que possível, deve ser adaptado aos costumes locais, com especial atenção às práticas litúrgicas em seu contexto sócio-cultural e à dimensão ecumênica. Em algumas localidades já existem estruturas ecumênicas capazes de realizar esta proposta e onde estão faltando, espera-se que sejam implementadas.
Calendário da Semana 2021
Ao longo de oito dias, somos convidados a meditar e orar baseados nos diferentes pontos sugeridos pelos versículos da conhecida passagem da videira e o sarmento do evangelista João. No primeiro dia, chamado por Deus: "Vós não me escolhestes, eu vos escolhi" (Jo 15, 16a); no segundo, Amadurecendo internamente: "Permanecei em mim, como permaneço em vós" (Jo 15, 4a); no terceiro, formando um só corpo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12b). Depois, no quarto dia será feita uma reflexão sobre o profundo sentido de orar juntos: “Já não vos chamo servos... chamo-vos amigos (Jo 15, 15). No quinto dia deixando-se transformar pela Palavra: “Vós já estais purificados pela palavra (Jo 15, 3). No sexto dia acolhendo outros: “Ide produzir frutos, frutos que permaneçam (Jo 15, 16b). Crescendo na unidade é o aspecto que se dará atenção no sétimo dia: “Eu sou a vinha, vós sois os sarmentos” (Jo 15, 5a), para concluir, no oitavo dia reconciliando com toda a criação: “Para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja perfeita” (Jo 15,11).

As monjas da Comunidade de Grandchamp
A Comunidade de Grandchamp reza em quarentena
A Comunidade de Grandchamp, na Suíça - à qual foi confiada a tarefa de escrever os textos do subsídio para este ano - é atualmente formada por cerca de cinquenta irmãs de diferentes tradições cristãs e de diferentes países. Fundada na primeira metade do século XX, desde o início cultivou fortes laços tanto com a Comunidade de Taizé quanto com o Padre Paul Couturier, figura chave na história da Semana de Oração. As religiosas estão em isolamento desde 5 de janeiro por causa do coronavírus. Acostumadas a viver o carisma da abertura ao diálogo e ao encontro, tiveram que, lamentavelmente, reorganizar sua vida em conjunto: cada uma reza de seu próprio quarto, tiveram que fechar as portas da acolhida, cancelar as celebrações planejadas. Porém os sinos do meio-dia continuam a bater. "A pandemia não pode parar a oração", escreve-nos a Irmã Svenja, convidando-nos a seguir as atualizações online que continuarão a organizar. "Talvez este seja o tempo para alimentar a oração pessoal", lemos na página Facebook delas, "e para viver ainda mais profundamente o tema que preparamos".
Palavras do Papa Francisco para a unidade
A preocupação com os mais pobres e o apelo a reforçar nas sociedades o princípio da solidariedade; o convite a mostrar hospitalidade aos fracos e perseguidos: estes foram os destaques expressos pelo Papa Francisco por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos em 2019 e 2020. Um ano atrás, em particular, o Pontífice lembrou que o barco em que Paulo estava, antes de encalhar perto da costa de Malta, estava à mercê da tempestade há vários dias, e enquanto todos estavam perdendo toda a esperança de sobrevivência, era o apóstolo que os tranquilizava, ele que era um prisioneiro e, portanto, um dos mais vulneráveis. Estávamos no início da pandemia, ainda imprevisível e desconhecida, que teria devastado o planeta. A humanidade ainda está na tempestade, a humanidade que o Papa teria evocado novamente no extraordinário momento de oração na deserta Praça de São Pedro no dia 27 de março passado. A unidade ainda se torna um desejo inevitável, uma urgência, uma esperança. Novamente a oração é tão necessária.
Fonte: Semana de oração pela unidade dos cristãos: orientar-se novamente em Deus - Vatican News
Manaus vive "uma realidade de morte", mas também de solidariedade
De “quentinhas” oferecidas nas portas dos hospitais aos familiares que esperam por notícias dos pacientes internados por Covid-19 à campanha do Regional Norte 1 da CNBB para arrecadar fundos para a compra de oxigênio: assim a Igreja Católica procura amenizar a dramática situação vivida pela população do Amazonas. Até esta segunda-feira (18) de manhã, já tinham sido arrecadados cerca de 170 mil reais. "Estamos vivendo uma tragédia em Manaus nos últimos dias, mas ao mesmo tempo também somos chamados a ser sinal de esperança e a acompanhar tanta gente que está sofrendo”, afirma em depoimento ao Vatican News, o missionário espanhol, Pe. Luis Miguel Modino.
“A realidade é uma realidade de morte; e de morte de pessoas próximas. Nos últimos dias, a gente constantemente fica sabendo de pessoas conhecidas, ou próximas que estão morrendo. É verdade que muita gente está se empenhando em tentar ajudar e, entre elas, está evidentemente a nossa Igreja católica.”
Nesta segunda-feira (18), o Amazonas já passou dos 230 mil casos testados positivos ao coronavírus e mais de 6 mil pessoas que morreram vítimas da doença. Manaus é a cidade mais prejudicada. A taxa de ocupação de leitos para a doença é de 98,85%, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, e as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 estão lotadas em 90,29%.
Além de Manaus, o apoio está sendo estendido a toda a população do Estado do Amazonas, porque a situação começa a ficar complicada inclusive pelas cidades do interior, explica o padre Modino: “ontem à tarde, na cidade de Itacoatiara, que é uma das maiores cidades do interior do Amazonas, a situação era crítica: faltava oxigênio no hospital da cidade e o risco de vir a falecer muitas pessoas era grande.”
A corrida por oxigênio e a solidariedade
O Amazonas começou a abastecer o estoque de oxigênio para atender à demanda dos hospitais que carecem do insumo para impedir a morte de pacientes internados com Covid-19 e outras doenças. O próprio Regional Norte 1 da CNBB está se articulando com outras sedes regionais, como por exemplo a do Rio de Janeiro, para enviar oxigênio ao Amazonas; além de promover uma campanha para arrecadar fundos para a compra de oxigênio, que foi intitulada “Amazonas e Roraima contam com sua solidariedade”:
“Até agora mesmo, nesta segunda-feira de manhã, já foram arrecadados mais ou menos 170 mil reais, mas com certeza vai chegar muito dinheiro nas próximas horas porque muitas paróquias, dioceses, empresas e pessoas físicas aqui no Brasil estão se solidarizando e muito. Existe um sistema dificuldade muito grande para conseguir oxigênio aqui em Manaus e a logística aqui na Amazônia sempre foi complicada. E, no Estado do Amazonas, onde a maioria das comunicações são através dos rios, essa logística é ainda mais complicada. Também temos aproveitadores, aqui em Manaus: o preço do oxigênio praticamente dobrou na última semana.”
Todo apoio é válido
A solidariedade, porém, como destaca o padre Modino, é um instrumento valioso nesse cenário, já que muitas paróquias e áreas missionárias de Manaus estão se mobilizando como podem para amenizar o sofrimento da população já tão provada pelas consequências da pandemia.
“Gente que está preparando comida – as quentinhas – para distribuir na porta dos hospitais e na porta dos serviços de pronto-atendimento, que são pequenos hospitais que existem aqui em Manaus. Distribuindo comida para os familiares que estão na porta, esperando notícias dos doentes. Ninguém pode entrar no hospitais, mas as pessoas continuam esperando na porta – muitas vezes durante horas por notícias que não chegam.”
Padre Modino, finaliza seu testemunho direto de Manaus, pedindo uma corrente de solidariedade e de orações:
“A gente pede orações. Temos certeza de que isso está acontecendo no Brasil e no mundo, de muita gente estar rezando por Manaus para que esta situação possa melhorar e para que a gente possa cuidar daqueles que estão sofrendo tanto. Também as famílias que, nesses últimos dias, estão perdendo seus entes queridos – são muitas pessoas que estão morrendo, mais do que aparecem nas estatísticas. Como exemplo, podemos dizer que na sexta-feira (15), em Manaus, foram sepultadas 213 pessoas e, dessas, 30 faleceram em casa sem atendimento médico. A média de sepultamento semanal antes do início da pandemia era de 28 a 30 pessoas; o que nos diz que, provavelmente, na sexta-feira (15), faleceram em Manaus, vítimas da Covid, mais de 180 pessoas. Quando nas estatísticas só apareceram 50. Isso pode nos ajudar também a sermos conscientes da tragédia que estamos vivenciando em Manaus nos últimos dias, mas ao mesmo tempo também somos chamados a ser sinal de esperança e acompanhar tanta gente que está sofrendo.”
Fonte: Manaus vive "uma realidade de morte", mas também de solidariedade - Vatican News
Pastoral Carcerária nacional irá lançar relatório “a pandemia da tortura no cárcere”
A Pastoral Carcerária Nacional vai lançar, nesta sexta-feira (22), o relatório “A Pandemia da Tortura no Cárcere”, fruto da análise de casos e denúncias relacionadas à pandemia do coronavírus recebidas pela Pastoral ao longo de 2020. O evento de lançamento ocorrerá às 15 horas e será transmitido online, pelo Facebook e Youtube da Pastoral.
O relatório
A Pastoral Carcerária Nacional recebeu, entre 15 de março e 31 de outubro de 2020, 90 denúncias de casos de tortura, envolvendo inúmeras violações de direitos em diversas unidades prisionais espalhadas pelo país. Em 2019, a Pastoral recebeu 53 casos neste mesmo período.
A violação ao direito à saúde da população privada de liberdade foi central nas denúncias recebidas no ano passado: cerca de 67 dos 90 casos(74,44%) dizem respeito à negligência na prestação da assistência à saúde.
A violência e tortura também persistem, ampliados pelo maior fechamento do cárcere devido à pandemia: 53 casos de tortura recebidos pela Pastoral Carcerária envolveram agressões físicas, 52 diziam respeito à condições humilhantes e degradantes de tratamento – tais como ausência de banho de sol, e 52 envolveram negligência na prestação da assistência material – considerando, exemplificadamente, precário fornecimento de alimentação, vestuário, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, dentre outros.
Além dos dados gerais, familiares, ativistas e pesquisadores da questão prisional refletem em artigos presentes no relatório sobre o uso da pandemia como forma de tortura, que fortalece a estrutura racista e violenta do cárcere, bem como seu impacto nas diversas populações presas, como as mulheres, a população LGBTI+, os indígenas e os presos do sistema socioeducativo.
Serviço
Lançamento do relatório “A Pandemia da Tortura no Cárcere”
Data: 22 de janeiro, sexta-feira
Hora: às 15
Local: Facebook e Youtube da Pastoral
Contato: imprensa@carceraria.org.br / (11) 9977-10792 (José Coutinho)
Fonte: Pastoral Carcerária Nacional irá lançar relatório "A Pandemia da Tortura no Cárcere" | CNBB
Sacerdotes recebem homenagens do poder público
Em torno dos anos em que atuaram em suas respectivas paróquias, os padres Danilo Nobre, Evandro César e Luiz Henrique, realizaram inúmeras ações sociais que beneficiaram não só os católicos, mas também toda a população onde exerceram o ministério sacerdotal
No final de 2020 e início de 2021, os então padres responsáveis pelas paróquias Nossa Senhora Rosa Mística, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ambas de Marília, e Nossa Senhora Aparecida, de Ouro Verde, foram homenageados por ocasião de suas despedidas nos ofícios paroquiais.
A homenagem na Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística ao Pe. Danilo Nobre dos Santos ocorreu no dia 22 de dezembro, onde recebeu a congratulação em honra ao mérito pelo vereador Wilson Damasceno, com presença do prefeito Daniel Alonso e do vice-prefeito, Cícero do Ceasa, devido aos serviços prestados na cidade de Marília, tendo destaque à construção em, tempo recorde do templo que abriga a sede paroquial.
"O sentimento é o de muita gratidão a Deus que me concedeu saúde e condições para conduzir esta parcela do povo de Deus, na querida cidade de Marília que, há 15 anos atrás, me acolhera para o início dos estudos no Seminário Diocesano. Gratidão aos bispos Dom Osvaldo Giuntini e Dom Luiz Antonio Cipolini, pela confiança em mim depositada. Sob a graça de Deus, fizemos o melhor que poderíamos ter feito. Agora o sentimento é de preparação para encarar os novos desafios na próxima comunidade que me acolherá em breve", revelou padre Danilo que, no próximo domingo, dia 24, será apresentado na Paróquia Sant'Ana, de Herculândia.
No primeiro domingo de 2021, dia 3 de janeiro, às 9h, na Capela Nossa Senhora Auxiliadora, foi homenageado o ex-pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Marília, Pe. Evandro César Batista Ribeiro. O ato foi realizado pelo atual líder da Câmara Municipal, o vereador Marcos Rezende, conforme relatado pelo sacerdote, o reconhecimento é fruto das ações sociais realizadas nos três anos em que atuou na Paróquia.
“Eu fui surpreendido com a homenagem, com o momento onde o presidente da Câmara se pronunciou durante a Missa, dizendo que estava sendo homenageado por honra ao mérito a tudo que eu desempenhei, que é de costume do sacerdócio, porém tendo um envolvimento mais direto com toda as ações sociais não só da Igreja Católica mas de toda cidade, visando o bem não só do cristão, mas sim de todo povo mariliense. A importância de receber essa homenagem, não é só o reconhecimento das coisas que eu fiz, até porque não se deve fazer o bem esperando reconhecimento, porém saber que eu faço parte de uma comunidade que eu amo muito e que pelo menos nesta ação pude deixar a minha assinatura como sendo parte da história do município”, disse o sacerdote que foi enviado à Espanha pela Diocese de Marília nos primeiros dias do ano para se especializar em Direito Canônico.
Na Paróquia Nossa Senhora de Aparecida, de Ouro Verde, o pároco, Pe. Luiz Henrique de Araújo, recebeu o título de cidadão ouro-verdense. A celebração ocorreu no dia 30 de dezembro, às 19h30, com a presença do poder público da cidade. A entrega do título foi feita no final da Missa. “Fiquei muito feliz e honrado com a homenagem, e só externa o amor que eu já tenho pela cidade”, realça o padre que na próxima sexta-feira, dia 22, assume a Paróquia São Pedro Apóstolo, de Tupã.
No último dia 30 de novembro, o então pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora de Fátima, de Dracena, Pe. Wilson Luís Ramos foi condecorado com o título de cidadão honorário dracenense pelo trabalho realizado nos últimos seis anos na cidade. Confira, na íntegra, a homenagem: Padre Wilson recebe o título de cidadão honorário de Dracena (diocesedemarilia.net.br)
Pastoral Familiar destaca 14 pontos sobre as vacinas contra a covid-19
O Brasil finalmente iniciou a vacinação contra a covid-19 após a aprovação de uso emergencial dos imunizantes Astrazeneca/Oxford e da Sinovac/Butantan. Na última sexta-feira, o Portal Vida e Família, mantido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentou uma série de informações e esclarecimentos sobre as vacinas que estão sendo preparadas para proteger a população mundial contra a covid-19 e sobre o processo de vacinação.
O conjunto de 14 pontos sobre as vacinas foi preparado em artigo pelo médico e coordenador da Pastoral Familiar na diocese de Rio Grande (RS), Silvio Omar Macedo Prietsch, que é pediatra e doutor em Ciências Pneumológicas. Para Silvio, como Igreja, “precisamos orientar os irmãos quanto à urgência deste ato de cidadania e amor ao próximo que, em poucos dias, deveremos praticar”.
O doutor salientou que nunca houve na ciência médica uma situação semelhante ao que se vê atualmente em relação ao desenvolvimento de vacinas para evitar uma doença causada por um vírus: “Em média, uma vacina demora 10 anos para estar disponível, a mais rápida a passar por todas as etapas de produção foi a do vírus Ebola, que demorou cinco anos para ficar pronta e ser aprovada pela agência reguladora dos Estados Unidos, em 2019”.
O desenvolvimento de uma vacina passa por uma série de regras de segurança e diversas etapas de testes: pré-clínicos, com animais; a fase 1, para comprovar a segurança nas pessoas; a fase 2, para verificar a produção de imunidade; e a fase 3, que busca demonstrar eficácia da imunização. Uma quarta fase ocorre após o início da imunização em massa e estuda a duração do tempo de proteção contra o vírus.
Segundo doutor Silvio, mais de 200 iniciativas de desenvolvimento de vacinas contra o Sars-Cov2 (o novo coronavírus) estão em curso em diferentes países. “Dessas, menos de 50 devem ter seus registros aprovados pelas agências reguladoras”, pondera. Atualmente as vacinas que estão finalizando a fase 3 são:
Oxford & AstraZeneca, do Reino Unido;
CanSino com o Instituto de Beijing, na China;
Janssen, da Johnson & Johnson, nos Estados Unidos;
Instituto Gamaleya, na Rússia;
Pfizer & BioNTech, nos Estados Unidos e Alemanha;
Moderna da NIAID, nos Estados Unidos;
Coronavac, da Sinovac & Butantan, na China e Brasil;
Instituto de Wuhan & Sinopharm, da China;
Instituto de Beijing& Sinopharm, da China;
Novavax, dos Estados Unidos.
No Brasil, as vacinas que pediram autorização para uso emergencial pela Anvisa – a CoronaVac e Oxford – foram aprovadas para uso emergencial. “As companhias Pfizer & BioNTech e Janssen, que também realizam testes no Brasil, já apresentaram dados de eficácia e segurança à agência, mas ainda não fizeram pedido de excepcionalidade”, informa Silvio.

Confira a seguir 14 pontos importantes destacados por Silvio Prietsch sobre as vacinas e a vacinação:
1) TODOS DEVEM SE VACINAR DE ACORDO COM O PLANO DE IMUNIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE!
A vacina vai ajudar a superar a pandemia de Covid-19. Individualmente protegendo contra a doença e, especialmente, contra as formas mais graves. Na comunidade, diminuindo o número de enfermos e a necessidade de atendimento hospitalar, reduzindo o número de casos e, principalmente, de óbitos. Possibilitando a retomada gradual da normalidade, de modo que quanto maior for o número de pessoas vacinadas, maiores serão as possibilidades da retomada dos nossos encontros, passeios e reuniões em grupos, sem a preocupação da doença.
As duas vacinas aprovadas emergencialmente serão administradas em duas doses e é importante que as duas doses sejam da mesma vacina.
Cada Secretaria de Saúde Estadual vai elaborar um calendário específico com as datas e os grupos prioritários para a vacinação. Devemos ficar atentos e fazer a vacina quando chegar a nossa vez.
2) COMO SERÁ FEITO ESSE CONTROLE? PRECISA CADASTRO EM ALGUM LUGAR PARA RECEBER A VACINA?
O plano de imunização do Ministério da Saúde prevê que todas as pessoas, nos grupos pré-estabelecidos, serão imunizadas mesmo sem portarem nenhum documento. Há, no entanto para um controle efetivo, recomenda que seja portado um dos seguintes documentos: CPF; RG ou cartão do SUS.

3) DEPOIS DE RECEBER A VACINA, A PESSOA ESTÁ LIVRE PARA ANDAR SEM MÁSCARA, IR ONDE QUISER E FAZER TUDO COMO FAZIA ANTES DA PANDEMIA?
Duas coisas são importantes observar: Primeiro, ao receber a vacina, o organismo desenvolve uma resposta imunológica com produção de anticorpos e produção de células especializadas para combater o vírus quando este chegar. Para que este processo se desenvolva são necessários alguns dias, dependendo de características individuais e de acordo com cada vacina, mas – em geral – a imunidade acontece entre 10 a 20 dias após a segunda dose.
Segundo, é preciso aguardar que uma boa parte da população seja imunizada, de modo que se observem os efeitos da redução da transmissão do vírus na comunidade. Essa situação depende fundamentalmente do número de pessoas que recebem a vacina e, por isso, é importante que se encare o estimulo à vacinação como uma missão social.
Por esses dois motivos será necessário, por algum tempo, continuar observando as medidas rigorosas de higiene, o distanciamento social equilibrado e uso de máscara.
4) AS PESSOAS QUE TEM ALGUM TIPO DE ALERGIA PODEM RECEBER A VACINA?
As pessoas que têm história de alergias graves necessitam consultar o seu médico antes de receberem qualquer dose da vacina. Esse procedimento é normal em qualquer vacina. O médico da pessoa saberá informar se é possível ou não usar o imunizante.
5) CRIANÇAS E MULHERES GRÁVIDAS SERÃO INCLUÍDAS?
Até o momento, poucos estudos incluíram crianças e não há estudos com mulheres grávidas, assim não se pode ter certeza de ausência de risco. O laboratório Pfizer & BioNTech é, ate agora, o único que incluiu na bula que mulheres grávidas ou amamentando não devem receber a vacina.
Quanto às crianças, atualmente estão sendo incluídas nos estudos e possivelmente serão vacinadas mais tarde, até porque parecem constituir um grupo de menor risco.
6) PESSOAS QUE USAM MEDICAÇÃO CRÔNICA PODEM RECEBER VACINA?
A princípio sim. A maioria dos idosos usa medicações cronicamente, mas é sempre prudente aconselhar-se com seu médico. No caso de pessoas que usam medicamentos imunossupressores como indivíduos com câncer ou transplantados pode existir um problema adicional. Nesses, a resposta do organismo à vacina pode não ser satisfatória para produzir anticorpos suficientes.
7) QUEM JÁ TEVE COVID-19 E TEM ANTICORPOS DEVE RECEBER A VACINA?
Sim. É possível que pessoas que contraíram formas mais leves da doença não desenvolvam anticorpos de forma suficientemente eficaz para combater a doença. Além disso, há casos, controversos, de reinfecção ou recaída em pessoas que apresentaram sintomas novamente, após ter tido Covid-19.
8) APÓS RECEBER A VACINA É POSSÍVEL TER A DOENÇA, FICAR ASSINTOMÁTICO E TRANSMITIR?
É preciso esclarecer que nenhuma das vacinas causa doença. Algumas, como a CoronaVac, são feitas de vírus inativados como a vacina da hepatite A e da raiva. Outras usam outros vírus como carregador de um fragmento do Coronavírus. Esse é o caso da vacina de Oxford que usa o Adenovírus do resfriado comum.
Assim a função de uma vacina é provocar uma resposta imune de forma a evitar que o verdadeiro vírus da doença penetre nas células e se multiplique.
No entanto, esse efeito não é 100% garantido em nenhuma vacina, então a possibilidade de pegar o vírus e ter uma forma mais branda da doença, existe. Os estudos feitos até agora demonstram que as vacinas são eficazes na redução global dos sintomas e na morte por Covid-19, mas ainda não se sabe se impedem a infecção e a transmissão do vírus. Será necessário um grande número de pessoas vacinadas na comunidade para se ter um impacto real na transmissão e isto é mais um motivo importante para se vacinar e entusiasmar os outros a receber a vacina.
9) QUANTO TEMPO DURARÁ A PROTEÇÃO CONFERIDA PELA VACINA?
Ainda não é possível responder essa pergunta. Os voluntários que fizeram parte dos estudos de fase 3 continuarão a ser acompanhados, ao longo do tempo, com o intuito de determinar a duração da imunidade. Este é um procedimento normal em qualquer vacina, de forma que só mais tarde saberemos qual a necessidade real de reaplicação de novas doses e qual a sua periodicidade.
10) ESSAS VACINAS TERÃO EFEITOS COLATERAIS?
Os estudos mostraram um índice muito pequeno de efeitos colaterais e muito leves. Os poucos efeitos apresentados foram dor no local da aplicação por algumas horas, febre baixa e dor no corpo. Nenhuma das 10 vacinas que estão na fase 3 apresentaram efeitos colaterais suficientemente graves para que as pesquisas viessem ser interrompidas.
11) AS VACINAS CONTRA A COVID-19 VÃO ACABAR COM O VÍRUS?
Nenhuma vacina tem o poder de destruir totalmente um vírus. O objetivo da vacinação é controlar as doenças provocadas pelos vírus na população através da interrupção das cadeias de transmissão e da disseminação viral na comunidade. Para que isso ocorra é preciso que a população colabore, participando das campanhas de vacinação.
A previsão da Organização Mundial da Saúde é que o coronavírus, como a maioria dos vírus que causam males à humanidade, torne-se endêmico – ou seja – continuará circulando e provavelmente deverá ser necessária vacinação periódica a exemplo da Influenza.
12) FOI ANUNCIADO QUE A CORONAVAC TEM 50,38% DE EFICÁCIA, ELA SERÁ UMA BOA VACINA?
Essa é uma probabilidade estatística de eficácia global. Entre os indivíduos que usaram a vacina e tiveram a enfermidade, 22% tiveram casos leves e nenhum teve casos moderados ou graves. Nunca nos preocupamos com a eficácia das vacinas que usamos nas últimas décadas, mas agora estamos preocupados com esses números que revelam probabilidades estatísticas.
O que devemos nos preocupar é com a eficiência das vacinas. Quanto a isso, provavelmente a CoronaVac tem eficiência muito maior que outras vacinas, considerando a capacidade de produção e a simplicidade de distribuição, para que chegue de forma adequada às pessoas.
13) SERÁ OBRIGATÓRIO, NO FUTURO, TOMAR A VACINA?
De uma maneira geral é pratica comum a obrigatoriedade da realização de algumas vacinas para determinadas atividades, no mundo inteiro. Por
exemplo: é necessário estar imunizado para a febre amarela para viajar para muitos países; é necessário também ter a carteira de vacinação em dia na maioria das cidades brasileiras para fazer matrícula dos filhos em escolas públicas.
Precisamos lembrar que vacinação obrigatória não é a mesma coisa que vacinação forçada, ou seja, as pessoas podem não tomar a vacina, mas estarão sujeitas a determinadas regras que venham a ser criadas a nível nacional ou internacional.
14) HAVERÁ A POSSIBILIDADE DE FAZER A VACINA EM CLINICA PARTICULAR?
A orientação dos órgãos de saúde nacionais e internacionais é que, neste momento, não haja disponibilização de vacinas para uso privado. Isto porque todas as doses produzidas devem ser dirigidas aos governos com a finalidade de garantir que as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas o mais rapidamente possível.
O Brasil é um país extenso. Vacinar a maior parte da população é uma tarefa imensa que só será concluída satisfatoriamente com a participação de todos. Este é um momento ímpar na nossa história, pois cada um de nós pode, efetivamente, contribuir com o próximo independente da sua renda, cor, sexo ou religião.
Fonte:Pastoral Familiar destaca 14 pontos sobre as vacinas contra a covid-19 | CNBB
Edições CNBB oferece página com aulas e materiais da CFE 2021
A editora Edições CNBB preparou uma página com links para os principais materiais da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021. No endereço, é possível conferir o videoclipe com o hino e três videoaulas sobre a CFE, acessar a página para adquirir os subsídios e preencher o formulário para baixar materiais gratuitos e receber novidades.
As videoaulas são um auxílio na preparação para animar e vivenciar a CFE nas comunidades, paróquias e dioceses. O conteúdo é apresentado pelo secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, de maneira didática, rápida, clara e objetiva, favorecendo a compreensão sobre o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema, “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14a).
Na primeira videoaula, padre Patriky fala sobre a estrutura do texto-base da campanha e das características do “ver”, a primeira de quatro partes do documento, na qual são oferecidas “impressões sobre o tempo presente”, a partir da figura dos discípulos de Emaús. Num tempo marcado por diversas polarizações, fica a pergunta: “O que aconteceu conosco que já não dialogamos mais como antigamente?”. A proposta de reflexão segue na perspectiva de reestabelecer o diálogo como compromisso de amor.
Dom Luiz abençoa réplica da primeira igreja de tábua em Bastos no dia de São Francisco Xavier
“É tempo de colheita e somos gratos pelos frutos que colhemos, pois sabemos que foram gerados a partir do amor e da dedicação de muitas pessoas”, ressaltou o Pe. Sérgio Luiz Roncon.
A Paróquia de São Francisco Xavier, de Bastos, celebrou no dia 3 de dezembro o seu padroeiro.
De acordo com o pároco, Pe. Sérgio Luiz Roncon, a comemoração vem ao encontro da conclusão do Ano Jubilar de Carvalho com o tema “80 anos de fé e missão”. Deste modo, o dia de São Francisco Xavier foi celebrado com a Missa em honra do padroeiro, às 19h30, na Matriz com a presença do bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini.
A celebração foi aberta aos fiéis e seguiu as medidas imposta pelo Ministério da Saúde no combate a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) com 40 % da capacidade de público da Igreja, sendo transmitida ao vivo pelas redes sociais da Paróquia. Ao término da celebração, foi realizada a abertura da réplica da primeira igreja da comunidade paroquial.
“É tempo de louvar a Deus pelas bênçãos e graças derramadas na história desta comunidade. É tempo de lembrar histórias, criar laços, gerar unidade e comunhão. É tempo de colheita e somos gratos pelos frutos que colhemos, pois sabemos que foram gerados a partir do amor e da dedicação de muitas pessoas. Bendita seja nossa Paróquia que tem a espiritualidade fincada na cruz do Senhor, tendo São Francisco Xavier como padroeiro. Salve, ó Cruz nossa única esperança!”, conclui o pároco contando como foi a experiência do dia.
DA IGREJA DE TÁBUA À PARÓQUIA
Em 23 de julho de 1933 foi construída a primeira igreja de tábua de Bastos na presença do Padre Domingos Nakamura, onde foi levantado o Cruzeiro de Aroeira, lavrado pelo carpinteiro Yoshida. A Capela de tábua foi elevada à Paróquia em 26 de setembro de 1940, pelo então bispo de Cafelândia (SP), Dom Henrique César Fernandes Mourão, sob o patrocínio de São Francisco Xavier, o grande Apóstolo Missionário do Extremo Oriente. Dom Henrique, por decisão provisória de 28 de setembro de 1940, nomeou o primeiro Vigário de Bastos, o Padre Genésio Nogueira Lopes. Mais tarde passou a ser atendida pelos franciscanos e, assim, nasceu a comunidade paroquial que em 2020 completa seus 80 anos de criação.
Dom Luiz preside Missa em ação de graças pelos trabalhos sociais e sanitários da Igreja em Adamantina
A celebração tem o intuito de agradecer pelas atividades da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus no hospital psiquiátrico Clínica PAI e na Santa Casa, referência regional no enfrentamento da Covid-19
Nesta sexta-feira, dia 15 de janeiro, às 19h30, o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, presidirá Missa em ação de graças pelos trabalhos realizados em
Adamantina pela Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus na Santa Casa e na Clínica PAI.
A celebração ocorrerá na Matriz da Paróquia Santo Antônio de Pádua com transmissão pelas redes sociais da comunidade paroquial. O momento celebrativo contará com a presença do pároco anfitrião, Pe. Rui Rodrigues Da Silva, e do Frei Matheus Alves, responsável pela gestão hospitalar, além dos profissionais da área da saúde que atuam nas duas instituições. Os poderes executivo e legislativo também foram convidados para a Missa.
A celebração será aberta ao público e seguirá as normas do Ministério da Saúde no combate ao novo Coronavírus (Covid-19), tendo a presença de 40% da capacidade de pessoas na Igreja.
Conforme relatado pelo pároco, em entrevista, a “Eucaristia significa ação de graças, por isso resolvemos celebrar a nova fase da Santa Casa de Misericórdia de Adamantina, agora sob a responsabilidade da ‘Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus’. Queremos render graças a Deus por todas as conquistas que a Santa Casa conseguiu com a administração dos freis. Pouco a pouco vai se tornando um hospital referência para a região. Juntamente a isso, queremos também, durante a celebração, agradecer a Deus que os frades também aceitaram enviar um frei para fazer parte dos colaboradores do hospital psiquiátrico, Clínica PAI”.
O padre ainda ressaltou que atrás de todos os trabalhos sociais em Adamantina está a ação que é motivada pelo bispo diocesano “que sempre apoia as atividades em favor dos mais necessitados e, assim, a Igreja Samaritana que o Papa Francisco sempre chama a atenção vai acontecendo de forma efetiva na Diocese de Marília”.
ENFRENTAMENTO À COVID-19
Como já havia sido apurado pela reportagem da Diocese de Marília, desde o início de 2020, o Hospital Santa Casa de Adamantina que já contava com 17 leitos clínicos, inaugurou cinco novos leitos de terapia intensiva, além de contratar mais 25 novos profissionais da área da saúde, para atender as necessidades da região no combate à pandemia. Deste modo, inúmeros pacientes em torno da região foram acolhidos na unidade.
Paróquias de Bastos e Lucélia lançam revistas comemorativas de aniversário
Fiéis têm acesso à edição que lembra histórico das duas comunidades paroquias.
As paróquias Sagrada Família, de Lucélia, e São Francisco Xavier, de Bastos, lançaram nos últimos dias revistas comemorativas para celebrar o ano jubilar de criação.
De acordo com o pároco de Lucélia, Pe. Adriano dos Santos Andrade, o intuito do projeto é contar toda a trajetória vivida pela comunidade paroquial em torno de sua história: “é com imensa alegria que apresentamos oficialmente a Revista Comemorativa ao Jubileu de Brilhante da Paróquia Sagrada Família, de Lucélia. Ela contém, por meio de textos e imagens, um detalhado histórico da paróquia: destaca a contribuição dos padres salesianos e diocesanos, aborda sobre a construção da Igreja Matriz e capelas”.
O lançamento, que ocorreu no dia 26, em celebração presidida pelo bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, vem de encontro com o mês de solenidade da Sagrada Família, tornando-se o ponto final das comemorações do ano jubilar. “Desejamos oferecer aos fiéis dizimistas e à comunidade luceliense, bem como às próximas gerações, um riquíssimo testemunho do fervor e devoção de nossos pioneiros, que acreditaram na fertilidade das terras de nossa região da Alta Paulista, impulsionando o crescimento econômico, populacional e urbanístico. Celebrando os 75 anos de nossa paróquia, eternizamos as conquistas que marcam com gratidão no coração de todos nós, paroquianos,” concluiu o pároco em entrevista.
A comunidade paroquial de Bastos, São Francisco Xavier, também celebrou o ano Jubilar em 2020 para concluir o cronograma foi lançada uma revista que conta toda trajetória da Paróquia. Conforme relatado pelo pároco, Pe. Sérgio Luiz Roncon, uma equipe ao longo do ano foi colhendo fotos e objetos antigos, do mesmo modo como foi e, por fim, a Revista. Devido à pandemia não foi realizado nenhum momento especial para o lançamento, só foi comunicado que a edição da Revista está disponível na secretaria paroquial. “O objetivo é retratar a história dos 80 anos da paróquia. As revistas estão sendo entregues na Secretaria para quem deseja ter esta como lembrança do Ano Jubilar. Cada pessoa adquire a sua”, explicou o Pe. Sérgio.
Diocese conclui Ano Vocacional com a transmissão da live “Vocare”
A live teve como intuito promover as vocações em toda a Diocese
A transmissão ocorreu pelo Facebook e canal do Youtube da Diocese (inserir o link direcionando o leitor ao contexto do que estou mencionando) diretamente da Catedral Basílica de São Bento. De acordo com o seminarista, Rafael Capeloci, um dos idealizadores do evento, a live teve como intuito promover as vocações em torno da Diocese, a singularidade de cada função e sua importância para a vida da Igreja. Deste modo, foram convidados representantes de cada vocação.
“É importante que todos os fiéis tenham ciência de que, pelo batismo, somos vocacionados a viver em santidade no Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, e por Ele, dar a sua vida em oblação. A partir disso, somos então chamados particularmente a viver esse amor por Nosso Senhor Jesus Cristo, seja no matrimônio, seja no sacerdócio, seja na vida celibatária ou religiosa. E é por meio do discernimento vocacional que configuramos a nossa vontade à vontade de Cristo e passamos a caminhar junto à Ele rumo à realização da nossa vocação”, realçou o seminarista em entrevista.
A live teve mais de 80 visualizações simultâneas.
O Ano Vocacional
Instaurado pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, ainda em 2019, o Ano Vocacional diocesano teve seu início em fevereiro no Encontro de Assessores e Agentes de Pastorais. De acordo com o coordenador diocesano da pastoral, Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, o objetivo era redescobrir a cultura vocacional e gerar o hábito para os paroquianos de rezar em graças às vocações. Desde o começo era pensado que a estratégia para alcançar este objetivo não seria traçada em bases de grandes eventos, mas sim com testemunhos vocacionais.
Com a chegada da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), houve uma intensificação nas produções destes testemunhos para que chegassem nas casas de todos os diocesanos. “Os testemunhos caíram no coração do nosso povo, os momentos de orações foram frutuosos, a ideia agora é que isso continue. Então podemos pontuar que o ano foi produtivo mesmo diante da pandemia e conseguimos alcançar o nosso objetivo”, conta o coordenador diocesano de pastoral.