Pastoral Familiar destaca 14 pontos sobre as vacinas contra a covid-19
O Brasil finalmente iniciou a vacinação contra a covid-19 após a aprovação de uso emergencial dos imunizantes Astrazeneca/Oxford e da Sinovac/Butantan. Na última sexta-feira, o Portal Vida e Família, mantido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentou uma série de informações e esclarecimentos sobre as vacinas que estão sendo preparadas para proteger a população mundial contra a covid-19 e sobre o processo de vacinação.
O conjunto de 14 pontos sobre as vacinas foi preparado em artigo pelo médico e coordenador da Pastoral Familiar na diocese de Rio Grande (RS), Silvio Omar Macedo Prietsch, que é pediatra e doutor em Ciências Pneumológicas. Para Silvio, como Igreja, “precisamos orientar os irmãos quanto à urgência deste ato de cidadania e amor ao próximo que, em poucos dias, deveremos praticar”.
O doutor salientou que nunca houve na ciência médica uma situação semelhante ao que se vê atualmente em relação ao desenvolvimento de vacinas para evitar uma doença causada por um vírus: “Em média, uma vacina demora 10 anos para estar disponível, a mais rápida a passar por todas as etapas de produção foi a do vírus Ebola, que demorou cinco anos para ficar pronta e ser aprovada pela agência reguladora dos Estados Unidos, em 2019”.
O desenvolvimento de uma vacina passa por uma série de regras de segurança e diversas etapas de testes: pré-clínicos, com animais; a fase 1, para comprovar a segurança nas pessoas; a fase 2, para verificar a produção de imunidade; e a fase 3, que busca demonstrar eficácia da imunização. Uma quarta fase ocorre após o início da imunização em massa e estuda a duração do tempo de proteção contra o vírus.
Segundo doutor Silvio, mais de 200 iniciativas de desenvolvimento de vacinas contra o Sars-Cov2 (o novo coronavírus) estão em curso em diferentes países. “Dessas, menos de 50 devem ter seus registros aprovados pelas agências reguladoras”, pondera. Atualmente as vacinas que estão finalizando a fase 3 são:
Oxford & AstraZeneca, do Reino Unido;
CanSino com o Instituto de Beijing, na China;
Janssen, da Johnson & Johnson, nos Estados Unidos;
Instituto Gamaleya, na Rússia;
Pfizer & BioNTech, nos Estados Unidos e Alemanha;
Moderna da NIAID, nos Estados Unidos;
Coronavac, da Sinovac & Butantan, na China e Brasil;
Instituto de Wuhan & Sinopharm, da China;
Instituto de Beijing& Sinopharm, da China;
Novavax, dos Estados Unidos.
No Brasil, as vacinas que pediram autorização para uso emergencial pela Anvisa – a CoronaVac e Oxford – foram aprovadas para uso emergencial. “As companhias Pfizer & BioNTech e Janssen, que também realizam testes no Brasil, já apresentaram dados de eficácia e segurança à agência, mas ainda não fizeram pedido de excepcionalidade”, informa Silvio.

Confira a seguir 14 pontos importantes destacados por Silvio Prietsch sobre as vacinas e a vacinação:
1) TODOS DEVEM SE VACINAR DE ACORDO COM O PLANO DE IMUNIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE!
A vacina vai ajudar a superar a pandemia de Covid-19. Individualmente protegendo contra a doença e, especialmente, contra as formas mais graves. Na comunidade, diminuindo o número de enfermos e a necessidade de atendimento hospitalar, reduzindo o número de casos e, principalmente, de óbitos. Possibilitando a retomada gradual da normalidade, de modo que quanto maior for o número de pessoas vacinadas, maiores serão as possibilidades da retomada dos nossos encontros, passeios e reuniões em grupos, sem a preocupação da doença.
As duas vacinas aprovadas emergencialmente serão administradas em duas doses e é importante que as duas doses sejam da mesma vacina.
Cada Secretaria de Saúde Estadual vai elaborar um calendário específico com as datas e os grupos prioritários para a vacinação. Devemos ficar atentos e fazer a vacina quando chegar a nossa vez.
2) COMO SERÁ FEITO ESSE CONTROLE? PRECISA CADASTRO EM ALGUM LUGAR PARA RECEBER A VACINA?
O plano de imunização do Ministério da Saúde prevê que todas as pessoas, nos grupos pré-estabelecidos, serão imunizadas mesmo sem portarem nenhum documento. Há, no entanto para um controle efetivo, recomenda que seja portado um dos seguintes documentos: CPF; RG ou cartão do SUS.

3) DEPOIS DE RECEBER A VACINA, A PESSOA ESTÁ LIVRE PARA ANDAR SEM MÁSCARA, IR ONDE QUISER E FAZER TUDO COMO FAZIA ANTES DA PANDEMIA?
Duas coisas são importantes observar: Primeiro, ao receber a vacina, o organismo desenvolve uma resposta imunológica com produção de anticorpos e produção de células especializadas para combater o vírus quando este chegar. Para que este processo se desenvolva são necessários alguns dias, dependendo de características individuais e de acordo com cada vacina, mas – em geral – a imunidade acontece entre 10 a 20 dias após a segunda dose.
Segundo, é preciso aguardar que uma boa parte da população seja imunizada, de modo que se observem os efeitos da redução da transmissão do vírus na comunidade. Essa situação depende fundamentalmente do número de pessoas que recebem a vacina e, por isso, é importante que se encare o estimulo à vacinação como uma missão social.
Por esses dois motivos será necessário, por algum tempo, continuar observando as medidas rigorosas de higiene, o distanciamento social equilibrado e uso de máscara.
4) AS PESSOAS QUE TEM ALGUM TIPO DE ALERGIA PODEM RECEBER A VACINA?
As pessoas que têm história de alergias graves necessitam consultar o seu médico antes de receberem qualquer dose da vacina. Esse procedimento é normal em qualquer vacina. O médico da pessoa saberá informar se é possível ou não usar o imunizante.
5) CRIANÇAS E MULHERES GRÁVIDAS SERÃO INCLUÍDAS?
Até o momento, poucos estudos incluíram crianças e não há estudos com mulheres grávidas, assim não se pode ter certeza de ausência de risco. O laboratório Pfizer & BioNTech é, ate agora, o único que incluiu na bula que mulheres grávidas ou amamentando não devem receber a vacina.
Quanto às crianças, atualmente estão sendo incluídas nos estudos e possivelmente serão vacinadas mais tarde, até porque parecem constituir um grupo de menor risco.
6) PESSOAS QUE USAM MEDICAÇÃO CRÔNICA PODEM RECEBER VACINA?
A princípio sim. A maioria dos idosos usa medicações cronicamente, mas é sempre prudente aconselhar-se com seu médico. No caso de pessoas que usam medicamentos imunossupressores como indivíduos com câncer ou transplantados pode existir um problema adicional. Nesses, a resposta do organismo à vacina pode não ser satisfatória para produzir anticorpos suficientes.
7) QUEM JÁ TEVE COVID-19 E TEM ANTICORPOS DEVE RECEBER A VACINA?
Sim. É possível que pessoas que contraíram formas mais leves da doença não desenvolvam anticorpos de forma suficientemente eficaz para combater a doença. Além disso, há casos, controversos, de reinfecção ou recaída em pessoas que apresentaram sintomas novamente, após ter tido Covid-19.
8) APÓS RECEBER A VACINA É POSSÍVEL TER A DOENÇA, FICAR ASSINTOMÁTICO E TRANSMITIR?
É preciso esclarecer que nenhuma das vacinas causa doença. Algumas, como a CoronaVac, são feitas de vírus inativados como a vacina da hepatite A e da raiva. Outras usam outros vírus como carregador de um fragmento do Coronavírus. Esse é o caso da vacina de Oxford que usa o Adenovírus do resfriado comum.
Assim a função de uma vacina é provocar uma resposta imune de forma a evitar que o verdadeiro vírus da doença penetre nas células e se multiplique.
No entanto, esse efeito não é 100% garantido em nenhuma vacina, então a possibilidade de pegar o vírus e ter uma forma mais branda da doença, existe. Os estudos feitos até agora demonstram que as vacinas são eficazes na redução global dos sintomas e na morte por Covid-19, mas ainda não se sabe se impedem a infecção e a transmissão do vírus. Será necessário um grande número de pessoas vacinadas na comunidade para se ter um impacto real na transmissão e isto é mais um motivo importante para se vacinar e entusiasmar os outros a receber a vacina.
9) QUANTO TEMPO DURARÁ A PROTEÇÃO CONFERIDA PELA VACINA?
Ainda não é possível responder essa pergunta. Os voluntários que fizeram parte dos estudos de fase 3 continuarão a ser acompanhados, ao longo do tempo, com o intuito de determinar a duração da imunidade. Este é um procedimento normal em qualquer vacina, de forma que só mais tarde saberemos qual a necessidade real de reaplicação de novas doses e qual a sua periodicidade.
10) ESSAS VACINAS TERÃO EFEITOS COLATERAIS?
Os estudos mostraram um índice muito pequeno de efeitos colaterais e muito leves. Os poucos efeitos apresentados foram dor no local da aplicação por algumas horas, febre baixa e dor no corpo. Nenhuma das 10 vacinas que estão na fase 3 apresentaram efeitos colaterais suficientemente graves para que as pesquisas viessem ser interrompidas.
11) AS VACINAS CONTRA A COVID-19 VÃO ACABAR COM O VÍRUS?
Nenhuma vacina tem o poder de destruir totalmente um vírus. O objetivo da vacinação é controlar as doenças provocadas pelos vírus na população através da interrupção das cadeias de transmissão e da disseminação viral na comunidade. Para que isso ocorra é preciso que a população colabore, participando das campanhas de vacinação.
A previsão da Organização Mundial da Saúde é que o coronavírus, como a maioria dos vírus que causam males à humanidade, torne-se endêmico – ou seja – continuará circulando e provavelmente deverá ser necessária vacinação periódica a exemplo da Influenza.
12) FOI ANUNCIADO QUE A CORONAVAC TEM 50,38% DE EFICÁCIA, ELA SERÁ UMA BOA VACINA?
Essa é uma probabilidade estatística de eficácia global. Entre os indivíduos que usaram a vacina e tiveram a enfermidade, 22% tiveram casos leves e nenhum teve casos moderados ou graves. Nunca nos preocupamos com a eficácia das vacinas que usamos nas últimas décadas, mas agora estamos preocupados com esses números que revelam probabilidades estatísticas.
O que devemos nos preocupar é com a eficiência das vacinas. Quanto a isso, provavelmente a CoronaVac tem eficiência muito maior que outras vacinas, considerando a capacidade de produção e a simplicidade de distribuição, para que chegue de forma adequada às pessoas.
13) SERÁ OBRIGATÓRIO, NO FUTURO, TOMAR A VACINA?
De uma maneira geral é pratica comum a obrigatoriedade da realização de algumas vacinas para determinadas atividades, no mundo inteiro. Por
exemplo: é necessário estar imunizado para a febre amarela para viajar para muitos países; é necessário também ter a carteira de vacinação em dia na maioria das cidades brasileiras para fazer matrícula dos filhos em escolas públicas.
Precisamos lembrar que vacinação obrigatória não é a mesma coisa que vacinação forçada, ou seja, as pessoas podem não tomar a vacina, mas estarão sujeitas a determinadas regras que venham a ser criadas a nível nacional ou internacional.
14) HAVERÁ A POSSIBILIDADE DE FAZER A VACINA EM CLINICA PARTICULAR?
A orientação dos órgãos de saúde nacionais e internacionais é que, neste momento, não haja disponibilização de vacinas para uso privado. Isto porque todas as doses produzidas devem ser dirigidas aos governos com a finalidade de garantir que as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas o mais rapidamente possível.
O Brasil é um país extenso. Vacinar a maior parte da população é uma tarefa imensa que só será concluída satisfatoriamente com a participação de todos. Este é um momento ímpar na nossa história, pois cada um de nós pode, efetivamente, contribuir com o próximo independente da sua renda, cor, sexo ou religião.
Fonte:Pastoral Familiar destaca 14 pontos sobre as vacinas contra a covid-19 | CNBB
Edições CNBB oferece página com aulas e materiais da CFE 2021
A editora Edições CNBB preparou uma página com links para os principais materiais da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021. No endereço, é possível conferir o videoclipe com o hino e três videoaulas sobre a CFE, acessar a página para adquirir os subsídios e preencher o formulário para baixar materiais gratuitos e receber novidades.
As videoaulas são um auxílio na preparação para animar e vivenciar a CFE nas comunidades, paróquias e dioceses. O conteúdo é apresentado pelo secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, de maneira didática, rápida, clara e objetiva, favorecendo a compreensão sobre o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema, “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14a).
Na primeira videoaula, padre Patriky fala sobre a estrutura do texto-base da campanha e das características do “ver”, a primeira de quatro partes do documento, na qual são oferecidas “impressões sobre o tempo presente”, a partir da figura dos discípulos de Emaús. Num tempo marcado por diversas polarizações, fica a pergunta: “O que aconteceu conosco que já não dialogamos mais como antigamente?”. A proposta de reflexão segue na perspectiva de reestabelecer o diálogo como compromisso de amor.
Dom Luiz abençoa réplica da primeira igreja de tábua em Bastos no dia de São Francisco Xavier
“É tempo de colheita e somos gratos pelos frutos que colhemos, pois sabemos que foram gerados a partir do amor e da dedicação de muitas pessoas”, ressaltou o Pe. Sérgio Luiz Roncon.
A Paróquia de São Francisco Xavier, de Bastos, celebrou no dia 3 de dezembro o seu padroeiro.


De acordo com o pároco, Pe. Sérgio Luiz Roncon, a comemoração vem ao encontro da conclusão do Ano Jubilar de Carvalho com o tema “80 anos de fé e missão”. Deste modo, o dia de São Francisco Xavier foi celebrado com a Missa em honra do padroeiro, às 19h30, na Matriz com a presença do bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini.
A celebração foi aberta aos fiéis e seguiu as medidas imposta pelo Ministério da Saúde no combate a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) com 40 % da capacidade de público da Igreja, sendo transmitida ao vivo pelas redes sociais da Paróquia. Ao término da celebração, foi realizada a abertura da réplica da primeira igreja da comunidade paroquial.
“É tempo de louvar a Deus pelas bênçãos e graças derramadas na história desta comunidade. É tempo de lembrar histórias, criar laços, gerar unidade e comunhão. É tempo de colheita e somos gratos pelos frutos que colhemos, pois sabemos que foram gerados a partir do amor e da dedicação de muitas pessoas. Bendita seja nossa Paróquia que tem a espiritualidade fincada na cruz do Senhor, tendo São Francisco Xavier como padroeiro. Salve, ó Cruz nossa única esperança!”, conclui o pároco contando como foi a experiência do dia.
DA IGREJA DE TÁBUA À PARÓQUIA
Em 23 de julho de 1933 foi construída a primeira igreja de tábua de Bastos na presença do Padre Domingos Nakamura, onde foi levantado o Cruzeiro de Aroeira, lavrado pelo carpinteiro Yoshida. A Capela de tábua foi elevada à Paróquia em 26 de setembro de 1940, pelo então bispo de Cafelândia (SP), Dom Henrique César Fernandes Mourão, sob o patrocínio de São Francisco Xavier, o grande Apóstolo Missionário do Extremo Oriente. Dom Henrique, por decisão provisória de 28 de setembro de 1940, nomeou o primeiro Vigário de Bastos, o Padre Genésio Nogueira Lopes. Mais tarde passou a ser atendida pelos franciscanos e, assim, nasceu a comunidade paroquial que em 2020 completa seus 80 anos de criação.

Dom Luiz preside Missa em ação de graças pelos trabalhos sociais e sanitários da Igreja em Adamantina
A celebração tem o intuito de agradecer pelas atividades da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus no hospital psiquiátrico Clínica PAI e na Santa Casa, referência regional no enfrentamento da Covid-19
Nesta sexta-feira, dia 15 de janeiro, às 19h30, o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, presidirá Missa em ação de graças pelos trabalhos realizados em
Adamantina pela Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus na Santa Casa e na Clínica PAI.
A celebração ocorrerá na Matriz da Paróquia Santo Antônio de Pádua com transmissão pelas redes sociais da comunidade paroquial. O momento celebrativo contará com a presença do pároco anfitrião, Pe. Rui Rodrigues Da Silva, e do Frei Matheus Alves, responsável pela gestão hospitalar, além dos profissionais da área da saúde que atuam nas duas instituições. Os poderes executivo e legislativo também foram convidados para a Missa.

A celebração será aberta ao público e seguirá as normas do Ministério da Saúde no combate ao novo Coronavírus (Covid-19), tendo a presença de 40% da capacidade de pessoas na Igreja.
Conforme relatado pelo pároco, em entrevista, a “Eucaristia significa ação de graças, por isso resolvemos celebrar a nova fase da Santa Casa de Misericórdia de Adamantina, agora sob a responsabilidade da ‘Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus’. Queremos render graças a Deus por todas as conquistas que a Santa Casa conseguiu com a administração dos freis. Pouco a pouco vai se tornando um hospital referência para a região. Juntamente a isso, queremos também, durante a celebração, agradecer a Deus que os frades também aceitaram enviar um frei para fazer parte dos colaboradores do hospital psiquiátrico, Clínica PAI”.
O padre ainda ressaltou que atrás de todos os trabalhos sociais em Adamantina está a ação que é motivada pelo bispo diocesano “que sempre apoia as atividades em favor dos mais necessitados e, assim, a Igreja Samaritana que o Papa Francisco sempre chama a atenção vai acontecendo de forma efetiva na Diocese de Marília”.
ENFRENTAMENTO À COVID-19
Como já havia sido apurado pela reportagem da Diocese de Marília, desde o início de 2020, o Hospital Santa Casa de Adamantina que já contava com 17 leitos clínicos, inaugurou cinco novos leitos de terapia intensiva, além de contratar mais 25 novos profissionais da área da saúde, para atender as necessidades da região no combate à pandemia. Deste modo, inúmeros pacientes em torno da região foram acolhidos na unidade.

Paróquias de Bastos e Lucélia lançam revistas comemorativas de aniversário
Fiéis têm acesso à edição que lembra histórico das duas comunidades paroquias.
As paróquias Sagrada Família, de Lucélia, e São Francisco Xavier, de Bastos, lançaram nos últimos dias revistas comemorativas para celebrar o ano jubilar de criação.
De acordo com o pároco de Lucélia, Pe. Adriano dos Santos Andrade, o intuito do projeto é contar toda a trajetória vivida pela comunidade paroquial em torno de sua história: “é com imensa alegria que apresentamos oficialmente a Revista Comemorativa ao Jubileu de Brilhante da Paróquia Sagrada Família, de Lucélia. Ela contém, por meio de textos e imagens, um detalhado histórico da paróquia: destaca a contribuição dos padres salesianos e diocesanos, aborda sobre a construção da Igreja Matriz e capelas”.


O lançamento, que ocorreu no dia 26, em celebração presidida pelo bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, vem de encontro com o mês de solenidade da Sagrada Família, tornando-se o ponto final das comemorações do ano jubilar. “Desejamos oferecer aos fiéis dizimistas e à comunidade luceliense, bem como às próximas gerações, um riquíssimo testemunho do fervor e devoção de nossos pioneiros, que acreditaram na fertilidade das terras de nossa região da Alta Paulista, impulsionando o crescimento econômico, populacional e urbanístico. Celebrando os 75 anos de nossa paróquia, eternizamos as conquistas que marcam com gratidão no coração de todos nós, paroquianos,” concluiu o pároco em entrevista.

A comunidade paroquial de Bastos, São Francisco Xavier, também celebrou o ano Jubilar em 2020 para concluir o cronograma foi lançada uma revista que conta toda trajetória da Paróquia. Conforme relatado pelo pároco, Pe. Sérgio Luiz Roncon, uma equipe ao longo do ano foi colhendo fotos e objetos antigos, do mesmo modo como foi e, por fim, a Revista. Devido à pandemia não foi realizado nenhum momento especial para o lançamento, só foi comunicado que a edição da Revista está disponível na secretaria paroquial. “O objetivo é retratar a história dos 80 anos da paróquia. As revistas estão sendo entregues na Secretaria para quem deseja ter esta como lembrança do Ano Jubilar. Cada pessoa adquire a sua”, explicou o Pe. Sérgio.

Diocese conclui Ano Vocacional com a transmissão da live “Vocare”
A live teve como intuito promover as vocações em toda a Diocese
A transmissão ocorreu pelo Facebook e canal do Youtube da Diocese (inserir o link direcionando o leitor ao contexto do que estou mencionando) diretamente da Catedral Basílica de São Bento. De acordo com o seminarista, Rafael Capeloci, um dos idealizadores do evento, a live teve como intuito promover as vocações em torno da Diocese, a singularidade de cada função e sua importância para a vida da Igreja. Deste modo, foram convidados representantes de cada vocação.



“É importante que todos os fiéis tenham ciência de que, pelo batismo, somos vocacionados a viver em santidade no Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, e por Ele, dar a sua vida em oblação. A partir disso, somos então chamados particularmente a viver esse amor por Nosso Senhor Jesus Cristo, seja no matrimônio, seja no sacerdócio, seja na vida celibatária ou religiosa. E é por meio do discernimento vocacional que configuramos a nossa vontade à vontade de Cristo e passamos a caminhar junto à Ele rumo à realização da nossa vocação”, realçou o seminarista em entrevista.
A live teve mais de 80 visualizações simultâneas.
O Ano Vocacional
Instaurado pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, ainda em 2019, o Ano Vocacional diocesano teve seu início em fevereiro no Encontro de Assessores e Agentes de Pastorais. De acordo com o coordenador diocesano da pastoral, Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, o objetivo era redescobrir a cultura vocacional e gerar o hábito para os paroquianos de rezar em graças às vocações. Desde o começo era pensado que a estratégia para alcançar este objetivo não seria traçada em bases de grandes eventos, mas sim com testemunhos vocacionais.
Com a chegada da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), houve uma intensificação nas produções destes testemunhos para que chegassem nas casas de todos os diocesanos. “Os testemunhos caíram no coração do nosso povo, os momentos de orações foram frutuosos, a ideia agora é que isso continue. Então podemos pontuar que o ano foi produtivo mesmo diante da pandemia e conseguimos alcançar o nosso objetivo”, conta o coordenador diocesano de pastoral.
Nomeações do Papa para o Brasil: Jequié (BA) e Lorena (SP) têm novos bispos
Nesta quarta-feira (13), Francisco fez duas nomeações para o Brasil. Na Bahia, o Pontífice transferiu dom Paulo Romeu Dantas Bastos da diocese de Alagoinhas para ser o novo bispo em Jequié. Já em São Paulo, o Papa nomeou dom Joaquim Wladimir Lopes Dias como novo bispo da diocese de Lorena, transferindo-o da diocese de Colatina (ES).
Dom Romeu era bispo de Alagoinhas
O novo bispo da diocese de Jequié (BA), dom Paulo Romeu Dantas Bastos, nasceu em 20 de agosto de 1955 em Nova Soure (BA). Ele iniciou os estudos de Filosofia na Universidade Católica do Salvador (BA) e concluiu no Instituto de Filosofia e Teologia de Barra (BA). Estudou Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Em 18 de maio de 1985, foi ordenado sacerdote para a diocese de Barreiras (BA), onde desempenhou os seguintes cargos no Estado da Bahia: vigário paroquial do Sagrado Coração de Jesus em Formosa do Rio Preto (1984-1985); administrador paroquial de São Sebastião em Barreiras (1986-1987) e de Senhora Santana em Riachão das Neves (1987-1991); pároco da Catedral de São João Batista em Barreiras (1992-2002); coordenador da Pastoral Diocesana (1987-1996); coordenador da Pastoral da Juventude (1987-1996); e vigário geral (1997-2002).
Em 24 de abril de 2002, foi nomeado bispo de Alagoinhas (BA) e recebeu a ordenação episcopal em 27 de julho do mesmo ano.
A nomeação para Lorena
Nesta quarta-feira (13), o Papa Francisco também nomeou o novo bispo para a diocese de Lorena, em São Paulo, um município da região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte com cerca de 87 mil habitantes. Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias foi transferido da diocese de Colatina, no Espírito Santo, para assumir o governo pastoral da diocese de Lorena (SP), que em 2017 celebrou solenemente os 80 anos, numa grande festa em ação de graças.
Dom Joaquim era bispo no Espírito Santo
O novo bispo nomeado para a diocese de Lorena (SP), dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, nasceu em 23 de outubro de 1957 em Cafelândia, diocese de Lins, em São Paulo. Estudou Filosofia no Seminário Nossa Senhora do Desterro da diocese de Jundiaí e Teologia no Centro Universitário Salesiano de São Paulo Pio XI. Também conquistou o título de bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administração de Jundiaí.
Em 12 de dezembro de 1997 foi ordenado sacerdote, incardinado na diocese de Jundiaí, onde desempenhou os seguintes cargos: vigário paroquial de São Sebastião em Itupeva (1997-1998); coordenador diocesano do Movimento Cursilhos de Cristandade do Brasil (1997-1998); pároco de São Francisco de Assis em Campo Limpo (1999-2000); pároco de Nossa Senhora da Piedade em Várzea Paulista (2001-2002); vice-Reitor (2003-2006) e reitor do Seminário Nossa Senhora do Desterro (2006-2009); vigário geral (2006-2009 e 2010-2011) e administrador diocesano (2009).
Em 21 de dezembro de 2011, foi nomeado bispo titular de Sita e auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de Vitória, recebendo a ordenação episcopal em 4 de março de 2012. Já em 14 de maio de 2014, dom Joaquim foi nomeado administrador apostólico de Colatina e, em 4 de março de 2015, bispo da mesma diocese.
Fonte: Nomeações do Papa para o Brasil: Jequié (BA) e Lorena (SP) têm novos bispos - Vatican News
Modificado o rito de imposição das Cinzas em tempo de pandemia
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou uma nota especificando os procedimentos a serem seguidos pelos sacerdotes durante a celebração da Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma: máscara e fórmula recitada apenas uma vez
A situação de saúde causada pela crise pandêmica do coronavírus continua exigindo uma série de atenções que também se refletem em âmbito litúrgico. Tendo em vista o início da Quaresma deste ano, na quarta-feira 17 de fevereiro, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou em seu site as disposições a serem seguidas pelos celebrantes no rito de imposição das Cinzas.
“Feita a oração de bênção das cinzas e depois de as ter aspergido com água benta sem dizer nada - precisa a nota -, o sacerdote, voltado para os presentes, diz uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’, ou ‘Lembra-te que és pó da terra e à terra voltarás’.”
Depois, prossegue a nota, “o sacerdote lava as mãos, coloca a máscara protegendo o nariz e aboca, e impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, ou, se for mais conveniente, aproxima-se ele do lugar daqueles que estão de pé. O sacerdote pega nas cinzas e deixa-as cair sobre a cabeça de cada um, sem dizer nada”.
Fonte: Modificado o rito de imposição das Cinzas em tempo de pandemia - Vatican News
Paróquia de Santa Mercedes celebra missa com a presença do prefeito e vereadores eleitos
Na cerimônia, o vigário paroquial abençoou os políticos e lembrou da responsabilidade para a qual venceram as eleições.
No dia 29 de dezembro, a Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, de Santa Mercedes, celebrou a Santa Missa com a presença dos novos representantes políticos da cidade a partir de 2021.
A Missa ocorreu às 19h30 e foi presidida pelo vigário paroquial, Pe. Milton Afonso do Nascimento, na Matriz, e teve a presença do prefeito eleito e dos vereadores da cidade. A celebração foi aberta ao público, mas seguindo as medidas impostas pelo Ministério da Saúde no combate ao novo Coronavírus (Covid-19).

Em torno da celebração, o vigário paroquial falou sobre a responsabilidades que os políticos devem ter ao assumirem o posto: "a política deve ser feita para o bem comum, e não para fins partidários e nem pessoais. O dever de um político é estar a serviço do bem comum”.
No final da Missa o vigário paroquial deixou uma mensagem para os representantes presentes da população de Santa Mercedes a fim de “que eles façam jus à confiança que o povo depositou neles através do voto, e que tenham sabedoria para bem governar, que sigam o exemplo do Rei Salomão que pediu a Deus sabedoria”. Na conclusão, o vigário realçou que estaria presente na cerimônia de posse.
Dom Walmor: é urgente cobrarmos celeridade para o início da vacinação
Dom Walmor sublinha que a pandemia do novo coronavírus “é um deserto que todos nós família humana estamos atravessando”, ao recordar as 200 mil pessoas que morreram em decorrência da covid-19.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgou vídeo nesta segunda-feira, 11 de janeiro, alertando que “é urgente cobrarmos celeridade para o início da vacinação” e que “a pandemia se tornará ainda mais perigosa se a desinformação prevalecer”.
Dom Walmor sublinha que a pandemia do novo coronavírus “é um deserto que todos nós família humana estamos atravessando”, ao recordar as 200 mil pessoas que morreram em decorrência da covid-19. “Para vencer essa travessia, precisamos caminhar juntos”, ressaltou.
Em seguida, o presidente da CNBB destaca a importância das vacinas, as quais são oferecidas pela ciência, “frutos de diferentes pesquisas”; e o início da vacinação em vários países.
Nesse sentido, “não podemos ficar para traz”, exortou dom Walmor. “É urgente cobrarmos celeridade dos governantes para o início da vacinação. Ainda mais importante, não podemos nos deixar enganar por notícias falsas. As vacinas, antes de chegarem à população, são amplamente testadas por variadas equipes de cientistas independentes”, afirmou.
Os riscos de se vacinar, continuou, são infinitamente menores do que as ameaças da doença que, a cada dia, mata mais pessoas.
Dom Walmor convida a todos exigirem a solução para a pandemia: “Insista junto às autoridades públicas para que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) para que cada pessoa, rica ou pobre, tenha o direito de ser vacinada. A vacina nos ajuda a superar a covid-19″.
Por outro lado, as notícias falsas e a desinformação tornam a pandemia ainda mais perigosa, “afastando aas pessoas da vacina”. Dom Walmor ressalta que sejam evitadas as notícias falsas e que todos sejam “corresponsáveis” no cuidado uns pelos outros.










