Assessores das comissões da CNBB se reúnem virtualmente e reflete sobre resultado de escultas nas dioceses
O Grupo de Assessores das Comissões Episcopais Pastorais e Especiais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve reunido na manhã desta terça-feira, 20 de setembro. Entre os diversos assuntos na pauta, uma exposição sobre o resultado das escutas realizadas nas dioceses no processo do Sínodo 2021-2023, sobre a sinodalidade.
O material foi apresentado pelo bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado. Ele falou sobre o processo de dinamização das etapas do Sínodo pela Equipe Nacional de Animação. Sobre a síntese, dom Joel partilhou um resumo preparado para os bispos, no qual são destacados valores sinodais na Igreja no Brasil, as preocupações, as sugestões e a visão de conjunto.
Na avaliação do subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, a reunião foi “muito boa e muito proveitosa”. Segundo Guimarães, o grupo pôde contar com “excelentes esclarecimentos para preparar os próximos projetos das nossas comissões pastorais”. Outras partilhas destacadas por ele dizem respeito às futuras Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE); o Novo Regimento da CNBB; além de encaminhamentos para o retiro anual, que será realizado em fevereiro de 2023.
Os assessores também avaliaram o trabalho durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro. “Percebemos nessa avaliação muitos pontos positivos vividos durante a Assembleia e apresentamos algumas sugestões que podem ajudar nos nossos próximos encontros”, destacou padre Marcus.
O subsecretário de Pastoral da CNBB ressaltou ainda “a comunhão do nosso grupo de assessores (as) e o ardor de cada um(a) na realização da sua missão”.
O grupo retoma os encontros no próximo mês.
Fonte: https://www.cnbb.org.br/ga-assessores-cnbb-resultado-escutas-dioceses/
Um conjunto de iniciativas fortalece a participação nas Eleições 2022 e reforça a política como expressão da caridade
Aproximam as eleições gerais no Brasil em 2022 agendadas para o próximo dia 2 de outubro, quando acontece o primeiro turno, e 30 de outubro, em caso de um segundo turno. Nesses dias, serão eleitos o presidente, o vice-presidente, senadores e deputados federais, bem como governadores e deputados estaduais.
Esse ano, algumas iniciativas foram desenvolvidas pelas Comissões, Organismos e Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na linha de qualificar a cidadania e a participação dos católicos no processo político eleitoral, tendo em vista o amadurecimento da escolha de representantes que vão influir na elaboração de leis e na proposição e execução de políticas públicas que determinarão a vida dos brasileiros e brasileiras a partir de janeiro de 2023.
Em artigo recente, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor de Oliveira Azevedo, associou estas iniciativas à “Política melhor”, expressão cunhada pelo Papa Francisco em sua Carta Encíclica Fratelli Tutti, que aponta para a importância de qualificar a política.
O presidente da CNBB destaca que há, na Igreja no Brasil, um conjunto de esforços e investimentos para encantar a política – isto é, fazer dela, sempre mais, um serviço alicerçado na qualificada cidadania, promovendo dinâmicas que garantam justiça e igualdade, uma compreensão que articule as diferenças como riquezas na democracia. Nesta direção, dom Walmor defende a possibilidade de se fazer da política um instrumento para a promoção de valores inegociáveis, como por exemplo a defesa da vida, em todas as suas etapas.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) defende que a política genuína é expressão da caridade e busca a promoção do bem comum. “Assim, a formação política promovida pela Igreja é apartidária, sem vínculo com candidatos ou ideologias, respeita a autonomia e liberdade de cada pessoa na definição do voto. Trata-se de uma contribuição para que a fé, adequadamente vivida na sua dimensão místico-profética, ilumine escolhas conscientes, capazes de promover mais justiça, solidariedade e paz”, disse. O arcebispo defende ainda a participação dos leigos na vida política como forma de resgatar o nobre sentido do exercício da função da política como caridade.
Projeto Encantar a Política
Uma das inciativas em curso é o projeto “Encantar a Política” lançado em abril deste ano por um conjunto de forças da Igreja. Além da elaboração de uma cartilha de estudo, que servirá de subsídio, o projeto organizou um curso sobre planejamento de campanha, já iniciado e com fila de espera; e a realizou de um seminário nacional, de 13 a 15 de maio, em Brasília, com o objetivo de capacitar multiplicadores e parceiros, para que todos os estados brasileiros sejam atingidos.
São parceiros na realização do projeto, as comissões episcopais para o Laicato e Ação Sociotransformadora da CNBB, o Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (Cefep), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), o Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a 6ª Semana Social Brasileira, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil e outras organizações.
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo da diocese de Tocantinópolis (GO), dom Giovane Pereira de Melo, a iniciativa vai para além das eleições 2022. “Este é um projeto de formação política permanente, que nós desejamos que contribua durante as próximas eleições”, disse.
O projeto retoma, nos subsídios elaborados, questões centrais das encíclicas do Papa Francisco – Laudato Sí, Fratelli Tutti e da exortação pós-sinodal Evangelii Gaudium, que tratam, entre outros temas, da alegria do Evangelho, do cuidado com a Casa Comum (meio ambiente) e abordam a Política como uma decorrência ética do mandamento do amor.
Mas por que Encantar a Política? Segundo o doutor em Direitos Humanos, Ciências Sociais e coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio Reis Souza, é preciso sim reencantar a política no Brasil, pois a mesma passou por um processo de criminalização.
De acordo com o pesquisador, a partir de 2013, ocorreu um sistemático ataque contra todo o sistema político, principalmente partidário. O pesquisador ressalta que esse processo de criminalização da política produziu uma aversão da politica por parte da população, com aumento do absenteísmo eleitoral, votos brancos, nulos e abstenções.
Com isso, conforme Robson, fortaleceu-se a ideia de que qualquer pessoa que ocupa um cargo público é corrupta e acabou redundando numa apropriação dos espaços políticos por pessoas eleitas com o discurso da antipolítica. “Observamos nos parlamentos, da câmara de vereadores até o Congresso Nacional, uma geração de políticos que não têm nenhum compromisso com os princípios basilares da democracia, do Estado de direito; com a defesa de igualdade, da dignidade humana, justiça e paz social”, refletiu.
Campanha “Eu voto pela Amazônia”
A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), Organismo vinculado a CNBB, em maio deste ano, a Campanha #EuVotoPelaAmazonia, com o objetivo de ajudar os cristãos e a sociedade em geral a refletir sobre a importância de eleger políticos e governos comprometidos com a Ecologia Integral, a agroecologia, a justiça socioambiental, o bem-viver e os direitos dos povos e de seus territórios.
A Campanha vendo sendo mobilizada desde maio com término previsto agora setembro e está desenvolvendo várias ações de conscientização como rodas de conversa sobre a Amazônia e eleições, reflexões, vídeos, materiais para redes sociais e roteiro de celebrações para as comunidades de dentro e de fora da Amazônia. Foi realizada, também, uma Vígilia no Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro.
De acordo com o arcebispo de Porto Velho (RO) e secretário da REPAM, dom Roque Paloschi, as eleições são um espaço fundamental para o exercício da cidadania e o momento durante o qual o povo decide os rumos de sua história e salvaguarda a democracia. “Para isso, é importante uma educação integral de todos nós, povo brasileiro. Educação que ajude a fazer escolhas conscientes e pelo bem da coletividade.
Papo de jovem: Juventude & Política
Durante o mês de agosto, a Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB convidou as juventudes do Brasil para a série especial “Papo de Jovem: Juventude & Política”. Os temas que abordados: Sistema Político Brasileiro; Compromisso com a Verdade; Amizade Social e Divisão; Igreja e Política; e Cidadania e Protagonismo.
O objetivo é, em ano eleitoral, proporcionar aos jovens um aprofundamento sobre política e, ao mesmo tempo, uma reflexão se seus direitos como cidadão são reconhecidos. Semanalmente, no site e nas redes sociais do Jovens Conectados, está sendo disponibilizado um vídeo e um subsídio “Encontros” sobre o tema. O primeiro episódio foi divulgado em 1º de agosto.
O bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão, dom Nelson Francelino, salienta a importância dos jovens serem protagonistas da mudança em uma sociedade desencantadora para as juventudes, como a qual vivemos. “Nossa juventude é chamada a sair e se aprofundar no tema das políticas públicas, que chama toda a sociedade para resolver, dialogar e para aprofundar determinadas situações. É muito importante nesse período eleitoral não nos omitir, mas sair com ideias claras em sintonia com o Evangelho e missão da nossa juventude católica, que se compromete com a justiça e com a vida”, diz o bispo.
Curso on-line “Fake News, Religião e Política”
De 8 a 12 de agosto foi realizado o curso on-line “Fake News, Religião e Política” com a formação de 200 lideranças católicas de todo o país. Tendo em vista o aumento substancial da disseminação de notícias falsas, o objetivo do curso foi “oferecer uma formação aos agentes da Pascom, de outras pastorais, movimentos e organismos da Igreja para que desenvolvam a habilidade de checagem de notícias, exerçam a atitude cristã de propagação da verdade e formem uma rede de checadores de notícias no âmbito eclesial”.
O curso foi oferecido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, a Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Pastoral da Comunicação (Pascom-Brasil), em parceria com os Jovens Conectados, com a Bereia – Informação e Checagem de Notícias e com a PUC Minas, por meios de seus núcleos Anima, Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) e Núcleo de Estudos em Comunicação e Teologia (Nect).
O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, considera que “estamos assustados com diversas situações de nosso tempo, presentes no mundo e, é claro, também no Brasil. Dentre elas, a disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news”.
Segundo dom Joel, trata-se de um fenômeno assustador, que, visando a fragilização das pessoas e da sociedade, deve ser identificado, compreendido e rejeitado com toda veemência. Para o secretário geral da CNBB, o compromisso com a verdade é uma exigência cristã, sem dúvida. “Diz respeito, entretanto, a todas as pessoas, independentemente da crença que possua, pois, quando abrimos mão da verdade, abrimos igualmente mão de nossa própria condição humana”, defende.
Cartilha de Orientação Política inspirada na Fratelli Tutti
Como já é uma tradição no regional Sul 2 da CNBB´, este ano, tendo em vista as Eleições 2022, o regional preparou a publicação: “Cartilha de Orientação Política 2022”, subsídio apartidário que trata sobre política na sua essência, sem posicionamento partidário ou ideológico.
A publicação reforça a posição da Igreja Católica e da CNBB, que não se identificam com nenhum partido ou ideologia política, mas são comprometidas com a democracia e o bem comum, com o objetivo de que todos tenham condições de viver com dignidade, desde a sua concepção até o seu fim natural.
Os valores de uma autêntica política, como a busca do bem-comum, que visa garantir vida digna a todos, são comuns também ao Evangelho e a Doutrina Social da Igreja. Sendo assim, como define o Papa Francisco, a política é muito nobre e é uma das mais altas formas de se viver a caridade. Por isso, a Igreja é um espaço aberto para acolher a todos, independente das opções político-partidárias, para um incansável diálogo sempre em vista do bem-comum.
Podcasts: “A política melhor”
Todos os temas da cartilha foram aprofundados por meio de uma série de podcasts, intitulada: “A política melhor”. Com o apoio da Pascom Brasil, da Signis Brasil e da Rede Católica de Rádio, semanalmente, a partir do dia 28 de abril, foram publicadas entrevistas, nas quais foram aprofundados os temas da cartilha.
Ao todo são 20 episódios, publicados semanalmente às quintas-feiras, para os quais foram convidados especialistas e peritos para abordar os temas da cartilha. O episódio de estreia foi com o tema “A Igreja Católica e a Política”, abordado pelo secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.
Outros episódios abordaram temas como “A importância do voto”, “A importância do TSE e dos TREs”, “O sistema eleitoral brasileiro”, “A política em favor da vida integral”, “Ameaças à Democracia: Fake News”, “Votar no Brasil: a urna eletrônica é segura?”, “Participação das mulheres, jovens e leigos na política”, entre outros.
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Foto capa: Nelson Jr. | Ascom TSE
Peregrinos da Esperança: Concurso escolherá a música do Hino do Jubileu 2025
O Dicastério para a Evangelização lançou o concurso que escolherá a música do hino do Jubileu 2025. O lema do próximo ano jubilar é “Peregrinos da Esperança”. Compositores de todo o mundo poderão enviar as propostas para seleção entre os dias 16 de janeiro e 25 de março de 2023.
O edital explica que o hino deverá colocar música no texto proposto pelo Dicastério e esta deve expressar a identidade do evento jubilar. “Este hino musical terá um destino litúrgico, e portanto, deve ser cantado por uma assembleia litúrgica e por uma schola cantorum [coral]”, ressalta o Dicastério.
Entre as características da composição, o edital sinaliza que deve ser original e inédita; que possa ser interpretada por uma assembleia litúrgica e também tenha enriquecimento da parte da schola cantorum para o canto a quatro vozes; deverá ser entregue a partitura para voz e órgão. A participação é gratuita e aberta a todos, e será possível apresentar somente uma proposta por candidato.
Outra orientação é que a composição deverá colocar a música no texto do hino em italiano, conforme escolha do Dicastério. Após a escolha da composição vencedora, serão oferecidas as traduções nos demais idiomas principais. Até o momento, não foram divulgados os idiomas principais dos materiais do jubileu, entretanto, as informações do concurso foram disponibilizadas apenas em italiano, espanhol e inglês.
O texto do hino
Com destaque ao lema do Jubileu de 2025, a letra do hino foi composta por Pierangelo Sequeri. Nela estão “numerosos temas do Ano Santo”, de acordo com o dicastério.
“Em primeiro lugar, o lema, ‘Peregrinos da esperança’, encontra o melhor eco bíblico em algumas páginas do profeta Isaias (Isaías 9 e Isaías 60). Os temas da criação, da fraternidade, da ternura de Deus e da esperança no futuro ressoam em uma linguagem que não é tecnicamente teológica, ainda que o seja no fundo e nas alusões, para fazê-lo ressoar com eloquência nos ouvidos de nosso tempo”, explica o Dicastério.
Confira a letra do hino, em italiano:
Pellegrini di speranza
Testo di Pierangelo Sequeri
Fiamma viva della mia speranza
questo canto giunga fino a Te!
Grembo eterno d’infinita vita
nel cammino io confido in Te.Ogni lingua, popolo e nazione
trova luce nella tua Parola.
Figli e figlie fragili e dispersi
sono accolti nel tuo Figlio amato.Fiamma viva della mia speranza
questo canto giunga fino a Te!
Grembo eterno d’infinita vita
nel cammino io confido in Te.Dio ci guarda, tenero e paziente:
nasce l’alba di un futuro nuovo.
Nuovi Cieli Terra fatta nuova:
passa i muri Spirito di vita.Fiamma viva della mia speranza
questo canto giunga fino a Te!
Grembo eterno d’infinita vita
nel cammino io confido in Te.Alza gli occhi, muoviti col vento,
serra il passo: viene Dio, nel tempo.
Guarda il Figlio che s’è fatto Uomo:
mille e mille trovano la via.Fiamma viva della mia speranza
questo canto giunga fino a Te!
Grembo eterno d’infinita vita
nel cammino io confido in Te.
Edital
Outros detalhes sobre o processo de escolha da música, estão disponíveis no site do jubileu: https://www.iubilaeum2025.va/it/inno.html
Para baixar o edital, clique no idioma desejado abaixo:
Fonte: https://www.cnbb.org.br/peregrinos-da-esperanca-concurso-musica-hino-jubileu-2025/
Bispos renovam a fé e a unidade no serviço à Igreja e ao Evangelho
O segundo dia da Visita Ad Limina Apostolorum teve início com celebração na Basílica São João de Latrão. Encontros em quatro dicastérios e reunião no Colégio Pio Brasileiro integram a agenda do episcopado paulista nesta terça-feira
NA CATEDRAL DO PAPA
Hoje, dia 20, os bispos das sub-regiões Aparecida, São Paulo e Sorocaba iniciaram o segundo dia da Visita Ad Limina Apostolorum com Missa na Basílica São João de Latrão. A celebração, realizada na Igreja que é a Catedral da Diocese de Roma, foi presidida pelo cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo.
“Renovamos a nossa profissão de fé e também a unidade com o Papa no serviço à Igreja e ao Evangelho”, destacou Dom Odilo ao explicar à equipe ampliada de comunicação do Regional Sul 1 que a Cátedra do Papa representa o ensino da verdadeira fé. Como São Pedro recebeu de Jesus o encargo de confirmar seus irmãos na comunhão, “nós bispos, em nossas dioceses, temos a missão de ensinar a fé e, aqui, manifestamos a colegialidade e a corresponsabilidade”, finalizou o cardeal Scherer.
Após a celebração, o episcopado esteve no Dicastério para os Bispos, cujo relator foi Dom Odilo. Ainda pela manhã, a programação prevê a visita ao Dicastério para a Doutrina da Fé, com a relatoria de Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que leva o mesmo nome do departamento romano. O Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica também acolherá os bispos com a relatoria do bispo auxiliar de São Paulo, Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ.
No período da tarde, Dom Wilson Luis Angotti Filho, bispo diocesano de Taubaté, será o relator do encontro no Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramento. O itinerário para a noite inclui a oração das Vésperas no Pontifício Colégio Pio Brasileiro (PCPB), espaço destinado à formação de presbíteros do Brasil que estudam em Roma, e reunião com a diretoria da comunidade presbiteral.
FRATERNIDADE
O jantar de ontem, dia 19, contou com um momento de fraternidade no Instituto de Direito Pontifício L´Opera della Chiesa, cujo carisma é a oração e o apoio à missão episcopal. Durante a Visita Ad Limina, a obra L´Opera della Chiesa auxilia o episcopado nos traslados dos encontros.
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Fotos: Pe. Michel dos Santos / Regional Sul 1
Bispos paulistas iniciam Visita Ad Limina com Missa no túmulo de São Pedro
Encontros em dois dicastérios também integram a programação oficial. Dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, bispo diocesano de Osasco, e dom Carlos Silva, OFMCap, bispo auxiliar de São Paulo, são os relatores do dia.
Nesta segunda-feira, dia 19, oficialmente tem início a Visita Ad Limina Apostolorum do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De hoje, até a próxima sexta-feira, dia 23, os bispos dos sub-regionais Aparecida, São Paulo e Sorocaba terão encontros nos diversos Dicastérios da Cúria Romana.
Logo pela manhã, parte do episcopado paulista se reuniu na Basílica de São Pedro para Santa Missa que aconteceu na cripta onde o Apóstolo está sepultado. A celebração foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Aparecida, dom Orlando Brandes que, com seus irmãos, refletiu a dimensão de doação do ministério episcopal e motivou-os no bom êxito das atividades pastorais em suas arquidioceses e dioceses: “com a fé de Pedro, apascentemos o rebanho, não por coação, mas por convicção!”.
A programação do dia incluiu a visita no Dicastério para Leigos, Família e Vida, tendo o bispo diocesano de Osasco, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, como relator, e logo em seguida, haverá um encontro no Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, com a relatoria de Dom Carlos Silva, OFMCap, bispo auxiliar de São Paulo.
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Fotos: Pe. Michel dos Santos Regional Sul 1
Carreata e celebração acolhem as relíquias de Santa Teresinha em Marília
Crer e amar são os grandes ensinamentos da Doutora da Igreja que, por ocasião dos 70 anos da Diocese, seus restos mortais peregrinarão o território diocesano
“Santa Teresinha veio nos ensinar, com a sua pequenina via, um meio prático e fácil de realizarmos na vida espiritual as palavras de Jesus”, enfatizou o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, na noite de ontem, dia 16, diante dos fiéis que, com a Catedral Basílica de São Bento repleta, acolheram as relíquias da padroeira das missões na Diocese após carreata que percorreu algumas ruas da cidade.
Em sua homilia, o bispo explicou que “crer e amar” são os grandes ensinamentos da santa que, em sua pequenez e generosidade, tornou-se uma das Doutores da Igreja. “Que a visita das relíquias de Santa Teresinha, suscite em nós, em nossas famílias e em toda a nossa Igreja Particular, o desejo de amar Jesus e de serví-Lo sempre mais e melhor, na pessoa de nossos irmãos e irmãs, particularmente os mais necessitados”, concluiu Dom Luiz.
Para David Pereira Lima, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marília, que participou da celebração, a santa é um modelo de santificação do cotidiano e ele entendeu com a presença das relíquias e com o testemunho de Teresinha que, mesmo com pouca idade, “Deus me chama a viver e buscar a santidade, pois temos um exemplo de uma jovem que viveu com Cristo, em Cristo e para Cristo!”, ressaltou.
Em vida, ela dedicou especial atenção às orações pelos ministros ordenados. Por isso, o bispo motivou que os fiéis rezassem pelos padres e diáconos em torno da urna com restos mortais da santa. Após a tradicional benção das rosas, com o final da celebração de acolhida, ocorreu um momento de veneração e de vigília.
As relíquias, vindas da França, foram acolhidas no território diocesano por ocasião dos 70 anos de criação e instalação da Diocese, celebrados em 2022. No início da manhã de sábado, dia 17, a urna foi direcionada a cidade Álvaro de Carvalho como primeiro lugar da peregrinação.
Fotos: Érica Montilha | Diocese de Marília
Formação Bíblica - Livro de Josué
Caros agentes das pastorais e movimentos.
No próximo dia 22 de setembro, às 20 horas, teremos mais uma noite de formação bíblica com o Prof. MS. Pe. Sidnei de Paula Santos. O tema será o Livro de Josué, mesmo tema escolhido pela CNBB para o Mês da Bíblia 2022.
As inscrições serão on-line, assim como a formação. O Google Meet será a plataforma utilizada e o acesso será disponibilizado a partir das 19h40.
As inscrições devem ser feitas até 21 de setembro!
Marília recebe relíquias de Santa Teresinha em comemoração aos 70 anos da Diocese
“Que possamos viver com fé este momento de graça em nossa Igreja Particular”, afirmou Dom Luiz Antonio Cipolini. Após carreata, na próxima sexta-feira, dia 16, missa na Catedral de São Bento celebrará a presença da urna com relíquias da padroeira das missões.
Na próxima sexta-feira, dia 16, a Diocese de Marília receberá as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus que, até dezembro próximo, peregrinarão o território diocesano para a veneração dos fiéis.
Considerada padroeira das missões, a Santa francesa é mundialmente conhecida pela sua docilidade e entrega total a Jesus Cristo. A presença de suas relíquias no centro-oeste paulista compõe a programação dos 70 anos da Diocese de Marília, celebrados em 2022.
Ao relatar as afirmações de Santa Teresinha na véspera de sua morte, “sinto que é chegada a hora de desempenhar a minha missão. A missão de fazer amar a Jesus como eu o amo. Quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra", o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, comentou que a missão providencial de Santa Teresinha é ensinar a todos o caminho da santidade.
“Queremos aprender com ela, nos 70 anos de nossa Diocese, o caminho da confiança e da entrega total de si mesmo a Deus. Que possamos viver com fé este momento de graça em nossa Igreja Particular de Marília”, explicou o bispo.
A chegada das relíquias está prevista para a próxima sexta-feira, dia 16. Às 19h, a urna estará na Igreja Matriz de Nossa Senhora Rosa Mística, na Avenida das Esmeraldas, e será conduzida, em carreata, até a Catedral Basílica de São Bento Abade, no centro da cidade, com celebração de Missa logo após, às 20h.
O início da peregrinação das relíquias ocorrerá a partir do sábado, dia 17. Após a Catedral, a Paróquia Santa Cecília, de Álvaro de Carvalho, receberá a visita missionária.
Chegada da França nesta semana, a urna está na capital do estado, no Bairro Higienópolis, numa paróquia dedicada à Santa Teresinha. De lá, na sexta-feira, as relíquias vão diretamente para Marília.
Imagens: Divulgação I Paróquia Santa Teresinha, em São Paulo (SP)
Retiro dos padres é marcado pela celebração dos 40 anos de episcopado de Dom Osvaldo Giuntini
O encontro espiritual reúne do último dia 12, segunda-feira, até a sexta-feira, dia 16, dezenas de padres diocesanos e religiosos. Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo (RJ), conduz as reflexões espirituais
Desde a segunda-feira, dia 12, padres da Diocese de Marília estão no Seminário Santo Antônio, em Agudos (SP), para o retiro anual. Pregado pelo bispo diocesano de Nova Friburgo (RJ), Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, o encontro espiritual dos 67 presbíteros diocesanos e religiosos segue até a próxima sexta-feira, dia 16.
O início do retiro foi marcado pela Santa Missa em ação de graças pelos 40 anos de episcopado do bispo emérito de Marília, Dom Osvaldo Giuntini. “Toda a sua vida é uma doação e aqui estamos agradecendo a Jesus Cristo, o Bom Pastor, que associou a sua pessoa à pessoa d’Ele”, ressaltou Dom Luiz Antonio Cipolini, bispo de Marília, dirigindo-se a Dom Osvaldo, que presidiu a celebração.
“O senhor ordenou tantos padres que aqui estão! Eles são os frutos do seu ministério e dedicação”, enfatizou o bispo diocesano ao pedir uma salva de palmas em homenagem e respeito ao bispo emérito.
As quatro décadas de ministério episcopal de Dom Osvaldo, dedicadas inteiramente à Diocese de Marília, foram marcadas de muitos trabalhos evangelizadores, visitas pastorais às paróquias e proximidade com o clero e com os fiéis. “É uma grande alegria poder celebrar os 40 anos de Ordenação Episcopal de Dom Osvaldo, uma vez que ele realmente viveu seu lema de ordenação, doando a vida, com um autêntico Bom Pastor. Paciente, bondoso, terno e amigo dos padres e de todo o povo de Deus. Sem dúvidas, um santo entre nós!”, afirmou o Pe. Danilo Nobre dos Santos, último sacerdote ordenado pelo então bispo titular, em 2013, dias após o Papa aceitar sua renúncia canônica da Diocese.
Após a Missa, os três bispos e os 67 padres tiverem um momento de confraternização e convivência por ocasião dos 40 anos de ordenação episcopal de Dom Osvaldo.
Fotos: Letícia Gracino I Pascom Paróquia Santa Rita
A unidade da Igreja tem um nome: Pedro; e uma sede: Roma
Entenda a motivação bíblica e o sentido teológico e pastoral da Visita Ad Limina Apostolorum que os bispos do Estado de São Paulo farão ao Papa Francisco nos próximos dias!
Para sua animação pastoral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dividiu nosso país em 19 regionais. Dentre eles, o Regional Sul 1 compreende as arquidioceses, dioceses e as eparquias do Estado de São Paulo. Em sua organização, sete sub-regiões compõem a estrutura pastoral paulista, a saber, Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto I, Ribeirão Preto II, São Paulo e Sorocaba. Nesta disposição, estão divididas as seis arquidioceses e as 36 dioceses do Estado.
Assim, entre os próximos dias 19 de setembro e 1º de outubro, em dois grupos, o episcopado paulista participará da Visita Ad Limina Apostolorum. De tradução literal latina, Visita aos Túmulos dos Apóstolos, os bispos do Regional Sul 1, como legítimos sucessores dos apóstolos, para o bem de suas dioceses e de toda a Igreja (Diretório da Visita Ad Limina, n. 1.1, 1988), manifestarão a comunhão eclesial com o Papa Francisco, sucessor de São Pedro Apóstolo.
Como uma verdadeira peregrinação à Diocese de Roma, rezando sobre os túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo que, pela doutrina foram mártires no seguimento a Jesus Cristo, com profundo significado espiritual, nossos bispos terão a oportunidade de promover e favorecer a comunicação entre as dioceses do Estado e a Santa Sé por meio de “um intercâmbio de informações e uma divisão de solicitude pastoral sobre problemas, experiências, sofrimentos, orientações e projetos de trabalho e de vida” (Introdução do Diretório da Visita Ad Limina, 1988).
Na Carta aos Gálatas, São Paulo escreve: “três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Céfas, e fiquei com ele quinze dias” (1, 18). Assim, ele indica-nos sua conversão a nosso Senhor e convicção de seu chamado. No mesmo livro bíblico, quatorze anos mais tarde, o Apóstolo encontra-se novamente com São Pedro para partilhar a ação evangelizadora junto aos gentios para não acontecer que estivesse corrido em vão (cf. 2, 2).
Ambas narrações já demonstram a comunhão com Pedro, aquele a quem Jesus confiou a Igreja, concedendo-lhe as chaves do Reino dos céus (cf. Mt 16,19), abrem-nos a fundamentação bíblica para compreendermos a visita do episcopado ao Papa Francisco e trazem-nos “um enriquecimento de experiências também ao ministério petrino e ao seu serviço de iluminar os graves problemas da Igreja e do mundo entendidos em conotações diferentes de acordo com os lugares, os tempos e as culturas” (Introdução do Diretório da Visita Ad Limina, 1988).
Deste modo, a visita trata-se de “um instrumento e uma expressão concreta da catolicidade da Igreja, da unidade do colégio dos Bispos incorporada na pessoa do sucessor de São Pedro e marcada pelo lugar do seu martírio” (Nota Teológica do Diretório da Visita Ad Limina, 1988) na firme certeza de que, sendo Cristo o nosso mediador junto ao Pai, a Igreja é a unidade criada pelo Espírito Santo! Assim, toda a programação de nossos bispos nos próximas dias manifesta que, na Igreja, “a unidade tem um nome: Pedro, e uma sede: Roma” (Nota Teológica do Diretório da Visita Ad Limina, 1988).
Em suas arquidioceses e dioceses, nossos 49 bispos “transmitem a mesma fé, perpetuam a mesma missão salvífica, comunicam os mesmos sacramentos da graça, edificam e mantêm na unidade a mesma comunidade de crentes” (Nota Espiritual-Pastoral do Diretório da Visita Ad Limina, 1988) e, por ocasião desta visita, expressam a íntima relação entre suas dioceses e a Igreja em todo o mundo. Em nosso episcopado, peregrino em Roma e em união com o ministério petrino, “as Igrejas particulares se integram na Igreja universal e esta as alimenta” (Nota Espiritual-Pastoral do Diretório da Visita Ad Limina, 1988).
Nosso convite aos agentes de pastoral e a todo povo fiel é de orar pelos nossos bispos para que, nos próximos dias, com eles, nossos olhos e corações estejam voltados à Roma e, desta amada cidade, de onde o Papa Francisco pastoreia toda a Igreja, recebamos “luz, orientação, conforto e apoio” (Nota Espiritual-Pastoral do Diretório da Visita Ad Limina, 1988) para seguirmos a missão evangelizadora no Regional Sul 1 da CNBB!
Por: Pe. Tiago Aparecido de Souza Barbosa
Assessor da Pascom
Fonte: https://cnbbsul1.org.br/a-unidade-da-igreja-tem-um-nome-pedro-e-uma-sede-roma/