Edições CNBB apresenta publicações para fortalecer a reflexão e a ação no campo educacional
Neste tempo da Quaresma no qual a Igreja no Brasil está aprofundando o tema “Fraternidade e Educação”, proposto pela Campanha da Fraternidade 2022, a Edições CNBB, por meio de seu representante comercial, Wallison Machado, divulgou um vídeo no qual apresenta as publicações que colaboram para a reflexão e a ação sobre a temática da educação, com o objetivo de dinamizar os processos da comunidade escolar e da Pastoral da Educação.
Assista ao vídeo:
Compêndio de Pastoral Escolar para a Educação Básica na Escola Católica
Um guia completo para a educação básica em escolas católicas. Assim a Edições CNBB descreve o “Compêndio de Pastoral Escolar para a Educação Básica na Escola Católica” lançado em dezembro de 2021 para os diversos atores envolvidos na dinâmica das escolas ligadas à Igreja.
O Compêndio reúne a história e a identidade da prática evangelizadora no âmbito escolar, bem como seus fundamentos e desdobramentos pedagógicos. O subsídio é fruto da parceria da Edições CNBB com a Editora Vozes e apresenta-se como imprescindível para as escolas católicas. A obra também “é de grande ajuda para todos aqueles interessados em uma educação capaz de formar para uma vida mais solidária e fraterna”.
Pastoral da Educação: estudo para diretrizes nacionais
Com primeira edição publicada em 2016 sob o número 110 na coleção “Estudos da CNBB”, a publicação foi elaborada pela equipe da Coordenação Nacional da Pastoral da Educação.
Na apresentação da obra, com a edição revisada em 2018, o arcebispo de Goiânia e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e a Educação da CNBB, dom João Justino de Medeiros, considera esperar que o texto se torne um instrumento para provocar o interesse pela Pastoral da Educação nas comunidades e igrejas particulares do Brasil.
Além da introdução, o aprofundamento sobre o conceito de Pastoral da Educação e o que esta pastoral pretende, a publicação organiza as reflexões em cinco capítulos: a) objetivos da Pastoral da Educação; b) a realidade da educação brasileira; 3) o referencial teológico para uma educação cristã; 4) propostas para uma Pastoral da Educação; e 5) considerações finais.
A Igreja e a educação
Além de ter sido tema central do 10º Simpósio Nacional das Famílias (2020), a Educação também está entre uma das preocupações do pontificado do Papa Francisco. Em 2020, o Santo Padre apresentou o Pacto Educativo Global, cuja proposta é incentivar “uma educação humanista e solidária como modo de transformar a sociedade”. No Brasil, a história da educação está intimamente ligada ao empenho da Igreja Católica pela educação.
O texto base da CF 2022 reflete: “A Campanha da Fraternidade nos recorda que educar não é um ato isolado. É encontro no qual todos são educadores e educandos. É tarefa da própria pessoa, da família, da escola, da Igreja e de toda a sociedade. Afinal, como nos ensina o conhecido provérbio de origem africana, ‘é preciso uma aldeia para se educar uma criança’.”
Como adquirir:
As publicações podem ser encontradas no site da Edições CNBB: www.edicoescnbb.com.br
Também é possível falar com a equipe de vendas pelo WhatsApp: (61) 2193-3019
Fonte: Edições CNBB apresenta publicações para fortalecer a reflexão e a ação no campo educacional - CNBB
A Quaresma: tempo favorável para a confissão
Amados irmãos e irmãs, a Quaresma é o tempo favorável para a conversão, para a confissão sacramental, para romper com a indiferença e vivenciar o amor e a solidariedade. São 40 dias que nos preparam para viver e celebrar o mistério central da nossa fé: a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
O profeta Joel, cinco séculos antes do nascimento de Jesus, diante dos sofrimentos e calamidades, exortou o povo à conversão e convidou os sacerdotes a chorar pedindo: “Senhor, tem piedade do teu povo!” (2,17). O grito do profeta nos lembra que a conversão é uma graça. É o Senhor que toma a iniciativa e procura a “ovelha perdida”; é Ele que está continuamente à espera da volta do “filho pródigo”; é Ele que aguarda a nossa confissão: “Vou-me embora, procurar meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lc 15, 18).
O pecado é o verdadeiro mal a ser vencido, pois impede a harmonia da pessoa com Deus, consigo mesma e com a comunidade de fé. O pecado provoca angústia e fere as relações fundadas na verdade, no amor, na justiça e na solidariedade; afasta de Deus e pode produzir a morte eterna.
O remédio que nos é dado no sacramento da confissão é a misericórdia de Deus que, movido por compaixão, perdoa, reconcilia e restaura a pessoa.
Jesus nos ensinou que o Pai é rico em misericórdia: “Ele estava ainda ao longe, quando seu pai o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se ao pescoço, cobrindo-o de beijos” (Lc 15, 20).
Para receber o dom da misericórdia de Deus, o penitente pede o sacramento da confissão ou reconciliação com fé, humildade e coração contrito, sempre que a consciência o exigir. Ele se entrega ao abraço do Pai que, ao perdoá-lo, reintegra-o em sua condição de discípulo e membro da Igreja. Eis os atos do penitente para uma boa confissão: o exame de consciência, o arrependimento, o firme propósito de não mais pecar, a confissão dos pecados perante o sacerdote e o cumprimento dos atos de penitência indicados pelo mesmo, para reparar o dano causado pelo pecado.
O sacramento da confissão, como todo sacramento, é ordenado à Eucaristia. É um momento de graça onde acontece o amor e a reconciliação das pessoas com Deus, entre si e consigo mesmas. Desejo a todos uma ótima confissão e excelente Quaresma!
Dom Luiz Antonio Cipolini é bispo diocesano de Marília (SP).
Aula inaugural da Escola Nacional de Comunicação acontece neste sábado
Acontece no próximo sábado, 12 de março, às 8h, a aula inaugural da Escola Nacional de Comunicação da Pascom Brasil, que tem como primeiro curso Fundamentos da Pastoral da Comunicação. A aula inaugural, com transmissão pelo YouTube da Pascom Brasil, será ministrada pela Professora Francilaide Ronsi, professora de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, onde doutorou-se em Teologia Sistemática, com o tema “Pastoral para o tempo presente”. Os alunos matriculados no curso participarão da aula por meio da plataforma Teams. Para acompanhar a aula, basta acessar o link abaixo.
O evento contará com a presença do reitor da PUC Minas e presidente da Comissão para Comunicação da CNBB, Dom Joaquim Mol; do coordenador-geral da Pascom Brasil, Marcus Tullius; do coordenador do Anima PUC Minas, Pe. Áureo Nogueira e do coordenador do GT Formação da Pascom Brasil, Pe. Tiago Barbosa.
Para o coordenador do GT Formação, Pe. Tiago Barbosa, o início das atividades da escola, bem como a aula inaugural, é aguardado com alegria pelos agentes de pastoral, especialmente os que atuam Pascom. Para ele,
“o curso, além de reunir comunicadores comprometidos com a Palavra de Jesus, irá nos ajudar na construção do saber e no aprimoramento da técnica a fim de que, enquanto Igreja, consigamos anunciar o Evangelho nos quatro cantos de nosso país, reafirmando sempre a comunhão eclesial, instaurando uma efetiva participação de todos e abraçando o mandado missionário de nosso Senhor!”
Fundamentos da Pastoral da Comunicação
Fundamentos da Pastoral da Comunicação é o primeiro curso da Escola Nacional de Comunicação, uma iniciativa da Pascom Brasil e da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. A primeira turma foi encerrada apenas uma semana após a abertura das inscrições por ter preenchido o limite de vagas.
Segundo o coordenador-geral da Pascom Brasil e membro da equipe de comunicação do Anima PUC Minas, Marcus Tullius, este efeito tão rápido é uma resposta das necessidades dos agentes da Pascom.
“Confesso que esperava atingir as vagas disponíveis em uns 15 dias. Mas, em apenas uma semana, foi surpreendente! Para nós, isso representa o anseio pela formação, pela busca do conhecimento, que deve ser uma característica do discípulo-missionário de Jesus Cristo na seara da comunicação”, ressaltou.
Quem não teve a oportunidade de se inscrever para a primeira turma, pode manifestar o interesse na próxima oferta do curso. A opção já está disponível na plataforma da PUC Virtual, que oferece toda a estrutura técnica e acadêmica para a realização do curso.
Fonte: Aula inaugural da Escola Nacional de Comunicação acontece neste sábado - Pascom Brasil
Em live celebrativa, comissão abordou a temática “a profissão de fé”, com o Padre Abimar Oliveira
Dando sequência à série de lives celebrativas, por ocasião dos 30 anos do Catecismo da Igreja Católica, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou a live “A profissão de fé”.
A live contou com a exposição do padre Abimar Oliveira de Moraes, professor do Departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Segundo o padre Abimar, o objetivo das lives é o de fazer entender as relações profundas que existem entre as atividades da catequese, principalmente em sua atualidade, e os conteúdos que o catecismo apresenta.
“De maneira especial, na sua primeira parte, o catecismo fala sobre o tema da profissão da fé; toda a primeira seção é dedicada à revelação de Deus, como Ele revela o seu desígnio de bondade, as etapas desta revelação, como elas se desenvolvem em nossa tradição de fé alcançando, claro, em Jesus Cristo a sua plenitude”, explicou.
Na segunda parte da live, já no dia 24 de março, padre Abimar explica que pretende fazer uma reflexão sobre como entender a catequese atual colocando-a em referência estreita e direta com a revelação cristã “e a compreensão de que a pessoa humana é capaz de ter acesso, é capaz de se abrir a essa revelação”.
“Essa revelação, portanto, ela toca a vida da pessoa humana e ao tocá-la consegue justamente fazer com que a pessoa realize a maior de todas as suas inspirações”, diz.
Então, primeiro, padre Abimar relembra que o foco será o de olhar para os conteúdos que o catecismo apresenta sobre a revelação e a segunda live será sobre revelação e catequese.
As lives serão realizadas em dois dias -, 10 e 24 de março -, às 19h30, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da CNBB (Youtube e Facebook) e Catequese do Brasil, no Youtube. Acompanhe:
Lives celebrativas
A Comissão para a Animação Bíblico Catquética da CNBB propõe uma série de lives por ocasião dos 30 anos do Catecismo da Igreja Católica com o objetivo de “celebrar a publicação deste texto, que se tornou uma grande referência para o caminho da Igreja, especialmente da Catequese, nos últimos anos”, informa a assessora da Comissão, Mariana Venâncio.
Mariana Venâncio informou que os eventos periódicos, propostos pela Comissão, ajudarão a retornar ao texto do Catecismo da Igreja Católica, revisitando suas principais temáticas e aprofundando seu sentido com a ajuda de assessores convidados para cada mês.
“Consideramos que esta seja uma forma catequética de celebrar seus 30 anos: destacando sua grande contribuição, aprofundando em seu conhecimento e percebendo como sua recepção vai se modificando e amadurecendo com o passar do tempo, sem que o brilho de suas páginas deixe de refletir a luz da Igreja, em sua fidelidade ao Evangelho”, salientou.
Padre Jânison de Sá, também assessor da Comissão, acrescentou que nesses 30 anos se fizeram muitas reflexões, estudos. “Nos 20 anos, a CNBB organizou um Congresso e agora nos 30 anos, nós estamos realizando uma série de formações e também teremos um Seminário Nacional de Catequese, nos dias 11 a 15 de julho, com o tema: CIgC – 30 anos, e assim, o catecismo é importante no seu conteúdo para ajudar os cristãos a aprofundar e conhecer melhor a fé católica”, explica.
Para ele, o texto já é conhecido, mas sempre novo e importante para “revisitarmos e aprofundarmos os conteúdos do Catecismo com a diversidade de assessores que nós teremos durante o ano”.
Ao menos duas lives por mês, até novembro, estão programadas. E além do Seminário Nacional de Catequese, em julho, também em outubro, de 3 a 7, a Comissão realizará um Curso de Catequese Missionária, em parceria com o Centro Cultural Missionário, o CCM.
Confira as temáticas das lives e os dias:
Fevereiro | Introdução | Vídeos – Mariana e pe. Jânison
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24 de Fevereiro |
Março | Primeira parte – A profissão da fé
Primeira seção |
Pe. Abimar Oliveira de Moraes | 10 de Março |
24 de Março | |||
Abril | Primeira parte – A profissão da fé
Segunda seção |
Ir. Sueli da Cruz Pereira | 07 de Abril |
21 de Abril | |||
Maio | Segunda parte – A celebração do mistério cristão
Primeira seção |
Pe. Patrick Brandão | 05 de Maio |
19 de Maio | |||
Junho | Segunda parte – A celebração do mistério cristão
Segunda seção |
Dom Armando Bucciol | 23 de Junho |
30 de Junho | |||
Julho | Seminário nacional de catequese | 11 a 15 de Julho | |
Agosto | Terceira parte – A vida em Cristo
Primeira seção |
Prof.ª Maria Inês de Castro Millen | 04 de Agosto |
25 de Agosto | |||
Setembro | Terceira parte – A vida em Cristo
Segunda seção |
Prof. Sérgio Mendes | 15 de Setembro |
29 de Setembro | |||
Outubro | Quarta parte – A oração cristã
Primeira seção |
Ir. Ivete Holthmam | 13 de Outubro |
27 de Outubro | |||
Novembro | Quarta parte – A oração cristã
Segunda seção |
Prof. Matthias Grenzer | 03 de Novembro |
17 de
Novembro |
O Catecismo da Igreja Católica (CIC)
O Catecismo da Igreja Católica é uma exposição sistemática da doutrina Católica publicada no ano de 1992. A apresentação do seu conteúdo está organizada em quatro partes, a saber, a fé professada (a explicação do Credo), a fé celebrada (a apresentação da liturgia da Igreja), a fé vivida (a moral ou exigências dos mandamentos) e a fé rezada (a vida de oração da Igreja).
As bases que fundamentam toda essa apresentação são: a Sagrada Escritura, a Tradição Apostólica e o Magistério da Igreja. Esse conteúdo constitui a riqueza do pensamento da Igreja sobre os mais variados assuntos e dimensões da vida da pessoa humana, da Igreja e da sociedade.
Padre Jânison, salienta que o CIC traz referências importantes para a catequese, para os catequistas em todas as suas etapas. Ele também reafirma que o seu conteúdo está presente em todos os processos itinerários catequéticos.
“O catecismo é, de fato, um dom. É importante para a Igreja. Um presente deixado por São João Paulo II”, recordou.
Saiba onde adquirir a publicação, pelas Edições CNBB, (AQUI)
Edições CNBB oferece curso sobre Pastoral Escolar; proposta é capacitar educadores
A Edições CNBB realizará o Curso de atualização sobre a Pastoral Escolar. O objetivo, segundo a organização, é capacitar os educadores sobre a Pastoral Escolar a partir da obra “Compêndio de Pastoral Escolar para a educação básica na escola católica”.
A formação será realizada no período de 15 a 18 de março de 2022, por meio da plataforma de cursos da Edições CNBB, completamente online. O público-alvo são pastoralistas, gestores, agentes de pastoral, estudantes do curso de Teologia e interessados no assunto. O Dr. Sérgio Junqueira, professor Livre Docente de Ciência da Religião, será o orientador do curso.
Programação
No dia 15 de março, o curso abordará a temática “Termo e Pesquisa – A relação da Pastoral com a CNBB e ANEC“. Nele, serão estudados conceitos fundantes (Identidade Confessional/ Legislação/ Evangelização/ Pastoral da Educação/ Escola em Pastoral/ ER / Catequese);
Em 16 de março, a proposta é tratar sobre o sujeito, compreensão pedagógica (Educação Infantil/ Ensino Fundamental/ Ensino Médio) e as dimensões da pastoral;
Já no dia 17 de março serão tratadas as temáticas de espiritualidade, Sagrada Escritura e planejamento pastoral;
Por último, no dia 18 de março, serão abordados os grupos de adolescentes/jovem; educadores e a comunidade paroquial e outras pastorais.
O Compêndio
Um guia completo para a educação básica em escolas católicas. Assim a Edições CNBB descreve o “Compêndio de Pastoral Escolar para a Educação Básica na Escola Católica” lançado em dezembro de 2021 para os diversos atores envolvidos na dinâmica das escolas ligadas à Igreja.
O Compêndio reúne a história e a identidade da prática evangelizadora no âmbito escolar, bem como seus fundamentos e desdobramentos pedagógicos. O subsídio é fruto da parceria da Edições CNBB com a Editora Vozes e apresenta-se como imprescindível para as escolas católicas. A obra também “é de grande ajuda para todos aqueles interessados em uma educação capaz de formar para uma vida mais solidária e fraterna”.
Os organizadores da publicação têm sua trajetória acadêmica e profissional ligada às instituições católicas de ensino: Sérgio Rogério Azevedo Junqueira, pós-doutor em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor na PUC-PR; Gregory Rial, coordenador do Setor de Animação Pastoral da Associação Nacional de Educação Católica (Anec) e pesquisador na área de educação, pastoral, teologia, filosofia e comunicação social; e irmã Valéria Andrade Leal, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB com experiência na área de Educação e Pastoral, atuando principalmente nos temas: escola católica, educação, pastoral escolar, animação bíblica, juventude e pastoral juvenil.
“Esta obra haverá de ser referência para todo educador que abraçou a relação ensino-aprendizado como trabalho e serviço à construção de uma sociedade justa e solidária, fraterna e inclusiva”, ressaltam.
Lançado em dezembro de 2021, o livro pode ser encontrado no site da Edições CNBB, no endereço: www.edicoescnbb.com.br. Também é possível falar com a equipe de vendas pelo WhatsApp: (61) 2193-3019
Fonte: Edições CNBB oferece curso sobre Pastoral Escolar; proposta é capacitar educadores - CNBB
Cardeal Parolin: o bombardeio de uma maternidade na Ucrânia é inaceitável
O Secretário de Estado do Vaticano, respondendo a perguntas feitas por jornalistas, expressou sua consternação com o bombardeio de um hospital-maternidade na Ucrânia. O cardeal reiterou que a Santa Sé está disposta a mediar o conflito se for chamada a fazê-lo
O bombardeio de um hospital pediátrico é inaceitável. Não há motivações. Foi o que disse o Cardeal Pietro Parolin à margem de uma conferência em Roma, expressando sua preocupação com uma guerra sem tréguas. A declaração do Secretário de Estado do Vaticano veio após um ataque aéreo russo que, segundo o chefe da administração militar regional de Donetsk, destruiu um hospital em Mariupol com maternidade e enfermarias pediátricas: fala-se de feridos e mortos entre crianças e mulheres em trabalho de parto.
O cardeal afirmou ainda que o espaço para tratativa é estreito, esperando, todavia, que se possa chegar a uma posição negociada. Referindo-se ao telefonema que ele teve na terça-feira (08) com o Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, Parolin disse que a conversa não ofereceu nenhuma garantia. Em particular, não foram garantidos os corredores humanitários.
Santa Sé pronta para mediar
O Secretário de Estado reiterou que a Santa Sé deu sua disponibilidade para tomar medidas na frente diplomática para encontrar soluções que possam acabar com a guerra. Em particular, a Santa Sé pediu a suspensão do conflito e a consolidação das negociações, colocando-se à disposição para mediar, se for considerado útil, mas deve ser chamada a fazê-lo. "A presença de dois cardeais na Ucrânia, o esmoleiro papal Konrad Krajewski e o prefeito interino do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, Michael Czerny, é um sinal - disse Parolin - de que o Papa quer dar sua contribuição não apenas em um nível mais propriamente diplomático e espiritual, mas também em nível de ajuda humanitária". Por fim, referindo-se às palavras do patriarca ortodoxo russo Kirill, o cardeal disse que estas declarações não encorajam e não promovem um entendimento. Pelo contrário, correm o risco de inflamar ainda mais os ânimos, levando a uma escalada que não resolverá a crise de modo pacífico.
Papa Francisco volta a tratar da realidade dos idosos em novo ciclo de catequeses: “diálogo entre as gerações fortifica a família humana”
A realidade dos idosos e o diálogo entre as gerações tem sido trabalhado pelo Papa Francisco em novo ciclo de catequeses. Na audiência geral de 2 de março, Francisco tratou da temática “Longevidade: símbolo e oportunidade”.
Para iniciar, Francisco lembrou que a bíblia traz algumas genealogias, que seguem por séculos. “Esta cadência secular do tempo, narrada em estilo ritual, confere à relação entre longevidade e genealogia um profundo significado simbólico, forte, muito forte”, apontou o Pontífice.
“É como se a transmissão da vida humana, tão nova no universo criado, exigisse uma iniciação lenta e prolongada. Tudo é novo, no início da história de uma criatura que é espírito e vida, consciência e liberdade, sensibilidade e responsabilidade. Durante este longo período de tempo, a qualidade espiritual do homem é também lentamente cultivada. Os tempos de transmissão são mais curtos, mas os tempos de assimilação requerem sempre paciência”, continuou o Papa.
O Santo Padre destacou que o excesso de velocidade, que agora obceca todas as fases da nossa vida, torna cada experiência mais superficial e menos “nutriente”. “Os jovens são vítimas inconscientes desta divisão entre o tempo do relógio, que quer ser queimado, e os tempos da vida, que requerem uma adequada “fermentação”. Uma vida longa permite experimentar estes longos tempos, e os danos da pressa”, disse.
Segundo o Papa, a velhice certamente impõe ritmos mais lentos: mas não são apenas tempos de inércia. De fato, a medida destes ritmos abre, para todos, espaços de significado da vida desconhecidos pela obsessão da velocidade. “A perda de contato com os ritmos lentos da velhice fecha estes espaços para todos”, ressaltou.
Para o Pontífice, a aliança entre as duas gerações extremas da vida, crianças e idosos, também ajuda as outras duas, jovens e adultos, a criar laços entre si para tornar a existência de todos mais rica em humanidade. “É necessário o diálogo entre as gerações, se não há diálogo entre jovens, idosos e adultos, se não há diálogo, cada geração permanece isolada e não pode transmitir a mensagem. Um jovem que não está ligado às suas raízes que são os avós, não recebe a força, como a árvore, das raízes, e cresce mal, cresce doente, cresce sem referência. É preciso buscar como uma exigência humana o diálogo entre as gerações. É importante o diálogo entre avós e netos que são os dois extremos”, reforçou.
“Esta sociedade que tem o espírito do descarte, descarta as crianças que não são bem-vindas e descarta os idosos, descarta, não são necessários. A velocidade nos coloca numa centrífuga que nos varre como confetes. Perdemos completamente de vista o todo. Cada um agarra-se ao seu pedacinho, flutuando sobre os fluxos da cidade-mercado, para a qual ritmos lentos são perdas e velocidade é dinheiro. A velocidade excessiva pulveriza a vida, não a torna mais intensa. A sabedoria nos pede para perder tempo”, completou Francisco.
O ritmo dos idosos
O Papa destacou a importância de perder tempo com os filhos, com as crianças, pois este diálogo é fundamental para a sociedade. Não somente com os pequenos, mas com os idosos, com um avô ou uma avó “que talvez não raciocina bem ou perdeu a capacidade de falar, mas você está ali com ele ou com ela, perdendo tempo, e esse perder tempo, fortifica a família humana”. Segundo Francisco, “crianças e idosos nos dão outra capacidade de ver a vida”.
“Os ritmos da velhice são um recurso indispensável para apreender o significado da vida marcada pelo tempo. Os idosos têm o seu ritmo, mas são ritmos que nos ajudam. Graças a esta mediação, com os idosos, o destino da vida ao encontro com Deus torna-se mais crível: um desígnio que se esconde na criação do ser humano “à sua imagem e semelhança” e que é selado com o Filho de Deus que se fez homem”, disse o Pontífice.
Aliança das gerações
Francisco ressaltou que nos tempos atuais há uma maior longevidade da vida humana e que isto nos dá a oportunidade de incrementar a aliança entre todos os tempos da vida. “Temos de fazer mais aliança, nos ajuda aumentar e aliança também com o sentido da vida na sua totalidade. O sentido da vida não está somente na idade adulta, dos vinte cinco anos aos sessenta, não. O sentido da vida vai do nascimento até a morte e você tem de ser capaz de dialogar com todos, cultivar relações afetivas com todos. Assim a sua maturidade será mais rica, mais forte”, apontou.
O Santo Padre finalizou com uma oração. “A aliança das gerações é indispensável. Numa sociedade em que os idosos não falam com os jovens, os jovens não falam com os idosos, e os adultos não falam com os idosos e nem com os jovens, é uma sociedade estéril, sem futuro, uma sociedade que não olha para o horizonte, mas olha a si mesma, e se torna sozinha. Que Deus nos ajude a encontrar a música adequada para esta harmonização das diferentes idades, crianças, idosos e adultos, todos juntos, uma verdadeira sinfonia de diálogo”, concluiu o Papa.
Essa nova fase de catequese foi iniciada na audiência geral de 23 de fevereiro. Na ocasião, Francisco disse que “a velhice é um dom de sabedoria e maturidade para todas as idades da vida”.
Diálogo entre as gerações
A velhice pede dignidade:
Bento XV: a paz será estável se for justa apaziguando ódios e rancores
Nestes tempos, abalados pelo drama da guerra na Ucrânia, recordamos o primeiro documento magisterial pontifício dedicado exclusivamente ao tema da paz: a Encíclica de Bento XV, “Pacem, Dei Munus Pulcherrimum”, publicada em 1920
Em 1920, a Europa ainda estava abalada pelas feridas abertas da I Guerra Mundial e pelas questões não resolvidas que levariam ao início da Segunda Guerra Mundial. O Tratado de Versalhes havia oficialmente posto um fim à guerra, mas não tinha sido encontrada nenhuma solução definitiva para as questões que provocaram o início da guerra. Foi nesta época, marcada por frágeis equilíbrios, que Bento XV, publicou a Encíclica Pacem, Dei Munus Pulcherrimum ("Paz, maravilhosa dádiva de Deus"), em 23 de maio de 1920, Pentecostes. No texto escrevia que nenhuma paz pode ser consolidada, se "ódios e ressentimentos não forem apaziguados" e se não for uma paz "justa, honrada e duradoura". Já três anos antes, Bento XV descrevera a guerra como “um massacre inútil”.
Depor os ódios e ajudar os que sofrem
Para os cristãos, Bento XV, como o Papa Francisco hoje, pede para estarem perto daqueles que sofrem: "Nós vos rogamos, pelas entranhas da caridade de Cristo, que luteis, tanto quanto possível, não somente para induzir os fiéis que vos foram confiados a depor seus ódios e a perdoar suas ofensas, mas também para promover com maior intensidade todas aquelas obras de caridade cristã que serão de ajuda aos necessitados, de conforto aos aflitos, de proteção aos fracos, e que, em suma, trarão alívio oportuno e múltiplo a todos aqueles que sofreram os maiores danos da guerra".
Pessoas com sinais das atrocidades da guerra
Os horrores da guerra descritos na Encíclica Pacem, Dei Munus Pulcherrimum, são os mesmos que são relatados na Ucrânia e nos países hoje devastados pelos conflitos: "Se olharmos em volta, onde a guerra se desencadeou, aparecerão diante de nós imensas regiões de desolação e miséria, incultas e abandonadas". Como no passado, estamos diante de "um quadro de misérias" no qual "uma humanidade oprimida" sofre e pede ajuda: "Multidões são reduzidas a tais extremos que lhes falta pão, roupas e abrigo; muitas viúvas e órfãos estão esperando por algum tipo de ajuda; uma incrível multidão de pessoas necessitadas, especialmente crianças e jovens, testemunham em seus corpos instáveis a atrocidade da guerra". “Nunca houve dias", escreve ainda o Pontífice, "em que os limites da caridade mais do que agora deveriam ser ampliados, já que todos nós somos oprimidos e perturbados pela mais grave das angustias".
Uma Liga de Nações para garantir a paz
Bento XV espera pela criação de uma Liga das Nações que possa garantir a paz no futuro: "Seria verdadeiramente desejável ... que todos os Estados, uma vez removidas as suspeitas mútuas, se unissem em uma única sociedade ou, melhor, quase em uma família de povos, tanto para garantir a cada um a sua independência como para salvaguardar a ordem da sociedade civil. A formação desta sociedade de nações é encorajada, além de muitas outras considerações, pela necessidade geralmente reconhecida de reduzir, se não abolir, as enormes despesas militares que não podem mais ser suportadas pelos Estados, a fim de evitar tais guerras mortíferas e terríveis no futuro, e de assegurar a cada povo, dentro de seus justos limites, a independência e a integridade de seu próprio território”.
A paz precisa de caridade
Portanto neste dramático momento histórico estão refletidas as páginas dolorosas já vividas pela humanidade. A paz precisa, como lemos na encíclica "Pacem, Dei munus pulcherrimum", não de acordos extemporâneos, mas de soluções duradouras. E a semente da paz não pode criar raízes, lembra Bento XV, a menos que todos os rancores sejam depostos através de "uma reconciliação fundamentada na caridade mútua". Este "preceito da caridade" se reflete nas palavras de Jesus: "Amai vossos inimigos; fazei bem aos que vos odeiam; rezai por aqueles que vos perseguem e difamam". É "árduo e difícil obedecer a esta lei", mas os cristãos por primeiro, sublinhou Bento XV, são chamados a imitar Jesus que na cruz disse estas palavras: "Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem". Estas palavras devem ser acompanhadas de oração e caridade que, como escreve o Papa Bento XV, é o selo de uma paz autêntica.
Fonte: Bento XV: a paz será estável se for justa apaziguando ódios e rancores - Vatican News
Inscrições abertas para o Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã para Presbíteros
Pela primeira vez, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, da CNBB, promove um Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã direcionado aos presbíteros. A iniciativa ocorrerá de 5 a 7 de abril, por meio da plataforma Zoom, das 8h30 às 12h, e contará com certificação emitida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a PUC-Rio.
A proposta, segundo Mariana Venâncio, assessora da Comissão, é que o seminário reflita sobre as implicações pastorais da Iniciação à Vida Cristã (IVC); o papel da Catequese a serviço da IVC, além de abordar temas importantes para se compreender a teologia da IVC, como a mistagogia, por exemplo”.
“Além disso, o seminário irá apresentar experiências e pistas para a implementação do projeto da IVC, que poderão orientar os presbíteros que tiverem dúvidas sobre como começar”, argumentou.
Padre Jânison de Sá, também assessor da Comissão, acrescentou que a iniciativa buscará animar e motivar todos os presbíteros para que possam assumir sempre mais o projeto da Iniciação à Vida Cristã.
“Nós percebemos a necessidade, a urgência desse maior envolvimento de todos os padres nessa missão tão bonita que é iniciar na fé às pessoas, às gerações. E por isso a presença, o apoio, a atuação do presbítero é fundamental”, disse.
O assessor destacou também que a Comissão espera contar com a presença dos presbíteros para uma melhor compreensão, reflexão e prática de uma catequese à serviço da Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal nas paróquias e comunidades.
Inscrições e programação
As inscrições para participar do Seminário poderão ser realizadas até o dia 30 de março, no formulário disponível no Google Forms (clique aqui). Aqueles que se inscreverem, posteriormente, receberão o link de acesso ao seminário via e-mail.
Confira a programação completa:
05/04
8h30 – Saudações iniciais:
Dom Joel Portella Amado (Secretário Geral da CNBB)
Dom João Francisco Salm (Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada)
Dom Waldemar Passini (Comissão para a Animação Bíblico-Catequética)
Pe. Waldecir Gonzaga (Diretor do Departamento de Teologia da PUC-Rio)
Pe. José Adelson Rodrigues (Comissão Nacional de Presbíteros)
09h – Oração inicial
09h20 – A Iniciação à Vida Cristã: uma apresentação do Documento 107 – Pe. Abimar de Moraes
10h20 – Interação
10h40 – A teologia da IVC – Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira
11h40 – Interação e encerramento
06/04
8h30 – Oração inicial e saudação – Dom José Antônio Peruzzo (Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética)
09h – Querigma e mistagogia na IVC – Irmã Sueli da Cruz Pereira e pe. Patrick Brandão
10h20 – Interação
10h40 – O caminho de implementação da IVC: sugestões práticas – Irmã Maria Aparecida Barboza e Pe. Cláudio D’Angelo Castro
11h40 – Interação e encerramento
07/04
8h30 – Oração inicial e saudação – Dom Armando Bucciol (Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética)
9h – Mesa-redonda: Experiências de implementação da IVC nas Dioceses
Mediação: Pe. Jânison de Sá e Mariana A. Venâncio (assessores da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética)
Experiências:
Dom Carlo Verzeletti (Diocese de Castanhal, Regional Norte 2)
Pe. Edson de Bortoli (Diocese de Caçador – Santa Catarina);
Pe. Leandro Francisco Pagnussat (Diocese de Goiás);
Pe. Erickson Ramos da Silva (Diocese de Jundiaí-SP);
Pe. Bruno Moreira Rodrigues e pe. Emílio José Castelo Ferreira (Arquidiocese de Fortaleza).
11h30 – Interação
Fonte: Inscrições abertas para o Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã para Presbíteros - CNBB
Romaria dos Bispos Eméritos do Regional Sul 1 a Aparecida
Nesta segunda-feira, dia 7 de março, aconteceu a primeira peregrinação dos Bispos Eméritos do Regional Sul 1 ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, que se iniciou com a celebração da Santa Missa, presidida por Dom Nelson Westrupp, SCJ, bispo emérito da Diocese de Santo André, e membro da Comissão Nacional dos Bispos Eméritos. No início da celebração, os Bispos foram acolhidos pelo arcebispo metropolitano Dom Orlando Brandes, que expressou sua alegria em receber os bispos eméritos na casa da Mãe Aparecida.
Após a celebração, os bispos eméritos se reuniram com a presidência do Regional Sul q da CNBB, e cada um pode partilhar a vida, os desafios da emeritude, e as atividades que têm realizado. Na ocasião Dom Nelson expressou sua alegria pelo encontro e destacou a importância da iniciativa. Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Mogi das Cruzes e Presidente do Regional, em sua fala agradeceu a presença dos Bispos Eméritos e destacou a importância do ministério episcopal de cada um, dizendo ser um dom de Deus e testemunho para toda a Igreja.
O encontro foi encerrado com um almoço oferecido pela comunidade redentorista do Santuário Nacional. Foi um bonito momento de convivência, partilha e oração, destacou o padre Thiago Faccini Paro, secretário executivo do Regional, que informou que os Bispos presentes fixaram que a romaria deverá acontecer todos os anos, sempre na primeira segunda-feira da quaresma.
O encontro também contou com a presença de Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto e referencial para os Bispos eméritos e de toda a Presidência do Regional Sul 1 da CNBB. Atualmente o estado de São Paulo tem 32 bispos eméritos.
Fonte: Romaria dos Bispos Eméritos do Regional Sul 1 a Aparecida | CNBB Regional Sul 1 (cnbbsul1.org.br)