Lideranças pastorais refletem processo de Escuta da Assembleia Eclesial
“Este Processo de Escuta é importante, pois ele nos dá a possibilidade de analisar a nossa realidade, para sabermos como está o nosso processo de evangelização”, explicou o padre coordenador diocesano de pastoral, Marcos Roberto Cesário da Silva.
A Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe está marcada entre os dias 21 e 28 de novembro e o prazo para que todo o povo de Deus participe do Processo de Escuta é até o dia 30 de agosto via site do CELAM. Para esta tarefa, o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, ressaltou que “a nossa Diocese elaborou um material que foi encaminhado para as nossas Paróquias, em respostas às indagações desta Assembleia e, em sequência, será encaminhado para nós um material respondido de cada comunidade paroquial. Este processo de escuta é importante, pois ele nos dá a possibilidade de analisar a nossa realidade, para sabermos como está o nosso processo de evangelização a partir do que foi definido em 2007 na V Conferência Geral de Aparecida. Nos ajudando a saber quais são os passos que demos até aqui, o que temos que renovar em meio aos desafios da realidade atual, como ocorre agora com a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19)”.
Entenda como participar do Processo de Escuta por meio dos quatro passos de inscrição:
Equipe diocesana da Novena de Natal fará subsídio para a Campanha da Fraternidade (CF)
Com o tema “Fraternidade e Educação” e o lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Cf. Pr 31,26), a CF na Diocese de Marília terá material próprio com o intuito de aproximar o cronograma nacional com a realidade das comunidades paroquiais
Diferente do que ocorreu nos anos anteriores, a próxima CF terá um subsídio e execução mais voltados à realidade da Diocese, seguindo, naturalmente, a comunhão com tudo o que for proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A iniciativa é fruto do pedido do bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, para a equipe da Novena de Natal elaborar também um subsídio diocesano para a vivência e reflexão da CF. “São novos desafios para nós, desta equipe, mas já assumimos com muito amor e dedicação e acreditamos que faremos um bom trabalho”, destacou em entrevista o Pe. Marcos Maciel que, atualmente, coordena o grupo responsável pela reflexão natalina consolidado na Diocese há mais de duas décadas.
“Nesta primeira reunião discutimos os temas e as ações”, realçou o sacerdote o responsável pela equipe ao indicar que, em 2022, o tema será “Fraternidade e Educação” e o lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Cf. Pr 31,26).
Projeto paroquial em Quintana eterniza histórias das vítimas locais da pandemia
A ação “Memorial do Coração” homenageia as famílias pertencentes à comunidade paroquial que perderam seus entes queridos pela Covid-19, além de conscientizar os fiéis da importância de seguir os protocolos sanitários.
Com a pandemia, inúmeras famílias foram marcadas com a perda de seus entes queridos e, com o intuito de confortar os corações partidos dos fiéis, surgiu o Projeto “Memorial do Coração”. Uma iniciativa do pároco, Pe. Edson de Oliveira Lima, com o ideal de eternizar as vidas das vítimas na história da comunidade com a arte: “queria expressar de um modo mais afetivo a proximidade da Igreja com as famílias enlutadas. Aqui em Quintana já são quase 30 mortos este ano, são vítimas precoces dessa pandemia. O memorial é uma forma de envolver os que frequentam a Igreja na prece e na oração pelos nossos falecidos e, ao mesmo tempo, uma advertência para manter os cuidados necessários e os protocolos sanitários para salvaguardar a nossa saúde e nossas vidas”.
Deste modo, a execução da homenagem está nas paredes da Igreja Matriz. Para a ação, foi elaborado um cartaz com uma foto do homenageado no qual é contada a sua história. A iniciativa foi consolidada pelo agente da Pastoral da Comunicação (Pascom) paroquial, Allyson Saulo Cabrini, que fez o histórico e o designer das imagens.
A homenagem teve início no domingo, dia 27 de junho, e segundo o pároco, em entrevista, “a recepção desse memorial foi admirável, as famílias e o povo da Igreja se emocionaram muito. Estamos muito surpresos com a afetuosidade dessa recepção”. O Memorial do Coração está em exposição e, até o dia do fechamento desta matéria, não foi prevista uma data para o seu encerramento.
Dom Luiz comemora 8 anos de episcopado no futuro Santuário de São José
As adversidades no seguimento de Jesus nos mostram o caminho da humildade e nos aproximam d´Ele”, ressaltou o bispo de Marília que, durante celebração, fez memória de Dom David Dias Pimentel, vítima da Covid-19.
“Essa celebração recorda há oito anos quando, em São João da Boa Vista (SP), fui ordenado bispo”, motivou o aniversariante ao agradecer o clero, o povo fiel e os internautas por, com ele, agradecer a Deus pelo dom de sua vocação. Nesta introdução, Dom Luiz Antonio rezou pelas vítimas da pandemia no Brasil e no mundo, lembrando de Dom David Dias Pimentel, que presidiu sua ordenação, falecido em 16 de março de 2021 em decorrência da Covid-19.
“Oito anos se passaram”, destacou o bispo de Marília ao explicar, em sua homilia, que as leituras proferidas na celebração diurna foram as mesmas do dia que se tornou bispo. Retomando o texto bíblico que Jesus, por três vezes, interroga São Pedro Apóstolo (Cf. João 21,15-19), e utilizando-se dos verbos ‘amar, apascentar e preparar’, Dom Luiz explicou que a vocação de todos os cristãos é um convite para o amor. “Trata-se de um chamado para que permitamos que Jesus nos ame e, em resposta, consigamos corresponder ao amor d’Ele que é infinito”, enfatizou.
Recordando seu lema de ordenação episcopal, o bispo ressaltou que permanecer no amor de Cristo é fundamental aos que se dedicam ao serviço eclesial e afirmou que, pelo batismo, Deus chama todos no amor para apascentar uns aos outros por meio do cuidado mútuo, preparando para o enfrentamento das tribulações da vida. “Se nosso Mestre passou por tantas dificuldades, nós, seus seguidores, não podemos esperar algo diferente. As adversidades no seguimento de Jesus nos mostram o caminho da humildade e nos aproximam d´Ele”, disse concluindo com um pedido como presente de aniversário: “que vocês me ajudem a amar mais a Jesus! Nosso Senhor é um tesouro incomensurável, me ajudem a amar, a apascentar e a enfrentar as cruzes do cotidiano”.
A Missa, celebrada na Igreja Matriz de Osvaldo Cruz que em dezembro próximo se tornará Santuário Diocesano por ocasião do Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco, contou também com a presença de Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano de Santo André (SP) e irmão de Dom Luiz Antonio.
FELICITAÇÕES
No final, representando os padres e as paróquias, o Pe. Luiz Henrique de Araújo, de Tupã, parabenizou o bispo diocesano, destacou seu cuidado com os irmãos e irmãs que estão à margem da sociedade e, dirigindo-se a Dom Luiz, disse que “os oito anos de sua ordenação episcopal é motivo de alegria para todos nós! Que Deus nos ajude para que o senhor esteja sempre perto de nós, e nós, padres, estejamos próximos do senhor para que consigamos pastorear o rebanho de Deus”.
Em nome dos colaboradores da Diocese, a secretária do Centro Diocesano de Pastoral (CDP), Fátima Rodrigues do Nascimento, expressou o afeto do corpo técnico e administrativo da Igreja Particular manifestando que a presença do bispo “é sinal de fé que nos aponta à salvação! Obrigado pelo pastoreio”.
Por fim, Janice Bortotti Vitor Moreira, representante dos leigos e leigas na Coordenação Pastoral, disse que a proximidade de Dom Luiz para com o povo “nas reuniões, encontros ou celebrações, nos dá a certeza de que o senhor é um pastor com cheiro das ovelhas!”.
TRAJETÓRIA
Primeiro sacerdote brasileiro nomeado bispo Papa Francisco, em 8 de maio 2013, Dom Luiz Antonio Cipolini é natural de Caconde (SP). Antes de chegar em Marília como bispo, foi ordenado sacerdote em 1986 e atuou nas cidades de Mogi Guaçu, Vargem e Grande do Sul, pertencentes à Diocese de São João da Boa Vista (SP).
Foi também reitor do Seminário Diocesano de Teologia (2002-2005) e professor de ética no Centro Universitário de Administração, ambos em São João da Boa Vista. De 2006 a 2013, até sua ordenação episcopal, atuou como professor e diretor do Instituto de Filosofia e pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, também em São João da Boa Vista.
NA DIOCESE
Desde sua posse como bispo de Marília, em 4 de agosto de 2013, Dom Luiz trabalhou com os conselhos e organismos para o fortalecimento do vínculo de unidade entre o clero e os agentes de pastoral das três regiões da Diocese.
O lançamento do Primeiro Plano Diocesano de Pastoral (PDP), a inauguração da Casa Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, em Adamantina, o desenvolvimento do brasão diocesano, a criação Escola Diaconal São Lourenço, da Ordem das Virgens (OV) e das paróquias Maria Mãe da Igreja, Santuário São Judas Tadeu, Nossa Senhora Rosa Mística, Santa Edwiges, de Marília, e São Francisco de Assis, de Adamantina, marcam o pastoreio do bispo nos últimos anos.
Dom Luiz atuou fortemente na reestruturação da Clínica de Repouso PAI, de Adamantina, que cuida dos irmãos e irmãs excluídos da sociedade, sendo, inclusive, padrinho da instituição social. Na mesma cidade, foi responsável pela chegada da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus para a administração da Santa Casa de Misericórdia.
Fotos: Vinícius Cruz | Depto. de Comunicação - Diocese de Marília
Diocese comemora hoje seu padroeiro com programação nas três paróquias dedicadas a São Pedro
Declarado como patrono diocesano, as comemorações do dia do Apóstolo Pedro serão realizadas nas três regiões pastorais com missas e bênçãos.
Criada há 69 anos, no dia 16 de fevereiro de 1952 pelo Papa Pio XII, a Diocese de Marília tem como patrono o Apóstolo São Pedro em sinal de comunhão com a Igreja em todo o mundo e com o Papa. Deste modo, em cada uma das três regiões pastorais há uma paróquia dedicada ao santo que é considerado o portador das chaves do céu.
Em Garça, na Região Pastoral I, as comemorações tiveram início no dia 25 último com Missa e adoração ao Santíssimo Sacramento pelo fim da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). No dia seguinte foi celebrada Missa e benção das famílias e, no dia 27, ocorreu uma celebração sertaneja. Ontem aconteceu a Santa Missa de Vigília de São Pedro transmitida pelo Facebook e canal do Youtube da Paróquia. O dia de hoje na comunidade de Garça contará com duas celebrações, uma ocorrida no período da manhã, às 8h, que foi realizada de portas fechadas e transmitida on-line, e outra logo mais no período da noite, às 19h30, de modo semipresencial também com transmissão via internet, mas aberta para 40% da capacidade de fiéis de todo o templo.
No município de Tupã, a comunidade paroquial de São Pedro Apóstolo iniciou suas festividades com um tríduo preparatório. A primeira Missa, no dia 26, foi rezada pelo Pe. Antonio Padula, administrador paroquial e reitor do Santuário Nossa Senhora da Glória, de Marília, que já atuou em Tupã. No dia seguinte, a Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antônio Cipolini, e a celebração de conclusão do tríduo que ocorreu ontem contou com a presença do Pe. Carlos Roberto dos Santos, pároco em Adamantina, na Paróquia de Santo Antônio de Pádua, que também já exerceu seu ministério na paróquia tupãense. Em Tupã, as atividades do dia de São Pedro teve início às 9h00 com a bênção dos carros e aspersão, além da venda dos bolos do padroeiro que se estenderá até às 19h30, momento no qual será celebrada a Santa Missa do patrono. Vale lembrar que no dia 30 deste mês, data na qual a capela de São Pedro foi elevada à Paróquia no ano de 1936, haverá celebração presidida pelo Monsenhor Nivaldo Resstel.
Na Região Pastoral III, em Paulicéia, as comemorações do dia de São Pedro têm Santa Missa em honra do Padroeiro da Diocese de Marília, uma que foi rezada às 9h00 e, logo mais, outra celebração às 16h00. Ambas contam com a benção dos carros e barcos no final das missas.
Paróquias de São João Batista elaboram cronograma para comemorar seu padroeiro hoje
Respeitando as normas sanitárias exigidas no momento, a data contará com celebrações em honra ao patrono e carreata em uma das comunidades paroquiais. “Mesmo com tantas restrições nesse tempo de pandemia, o povo de Deus está participando com alegria e com fé”, destacou o padre responsável por uma das paróquias.
Uma das festas que não só reúne fiéis de toda Igreja Católica, mas sim todo o povo brasileiro, com a famosa festa de São João, tornou-se um desafio para as comunidades paroquiais dos municípios de Marília e São João do Pau D’Alho que tiveram que se ausentar de parte das tradições do dia do primeiro mártir da Igreja Católica por conta da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Na cidade de Marília, em prol da saúde dos paroquianos, o dia começou com uma missa às 7h e contará com outra celebração logo mais às 19h com transmissão pela página no Facebook e canal do Youtube da comunidade paroquial.
Em São João do Pau D’Alho, o cronograma teve início com um tríduo preparatório com a presença dos padres André Luiz Martins dos Santos, administrador da Paróquia de Santa Edwiges, de Marília, que presidiu missa na segunda-feira, dia 21; Danilo Cordeiro da Silva, vigário paroquial de Junqueirópolis, que conduziu a celebração do dia 22, terça-feira; e Ivã Luis de Oliveira Baisso, anfitrião, que rezou missa ontem, dia 23. Logo mais, às 18h, a Solenidade da Natividade de São João Batista será presidida pelo vigário paroquial, Pe. Marcelo Henrique Gonzalez Dias, e com o fim da cerimônia litúrgica, será realizada uma carreata com a imagem do santo. Para concluir a data, haverá aspersão dos fiéis em frente à Igreja Matriz.
No município de Salmourão, semelhante com que ocorreu em São João do Pau D’Alho, as comemorações contaram com o Tríduo: “tivemos uma participação bonita da comunidade, naturalmente, seguindo os protocolos sanitários diante do atual momento”, destacou o pároco, Pe. Rogério de Lima Mendes. Na segunda-feira, dia 21, foi realizado um terço direcionado ao fim da pandemia e pelos enfermos; na terça-feira, houve um momento de oração com uma reflexão voltada à vida de São João Batista e ontem ocorreu um momento de oração que antecedeu a Santa Missa. Hoje, duas celebrações presenciais, às 7h e às 17h30 marcam a celebração do padroeiro com o levantamento do mastro em louvor a São João. “Mesmo com tantas restrições nesse tempo de pandemia, o povo de Deus está participando com alegria e com fé”, ressaltou o pároco.
Dia de Santificação reúne clero de Marília em plataforma digital
Para cumprir os protocolos sanitário exigidos no momento, o bispo de Marília, com seus padres e diáconos, participaram nesta manhã de encontro on-line para celebrar a Jornada de Oração Sacerdotal. “A santidade é que nos torna felizes”, afirmou Dom Luiz Antonio Cipolini.
A Jornada de Oração, como também é conhecida a iniciativa, é celebrada mundialmente pela Igreja desde 1995 a pedido do então Papa São João Paulo II, pautada na motivação do fundador da Congregação de Jesus Sacerdote, Pe. Mário Venturini, em 1946, na Itália. Trata-se de uma oportunidade de oração e reflexão, no dia do Sagrado Coração de Jesus, por parte dos padres e para os padres rumo à santidade exigida no estado de vida assumido na ordenação sacerdotal.
O encontro digital dos ministros ordenados da Diocese de Marília teve como assessor o Pe. José Antonio de Sousa, CJS, religioso cuja vocação é o cuidado, acompanhamento e oração do clero, inspirados pelo Pe. Mário Venturini.
Com base no Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco para 2021, a reflexão digital dos padres foi sobre a espiritualidade do pai adotivo de Jesus e da paternidade do clero. “São José nos ensina a ter um coração de pai, capaz de deixar Deus guiar nossas vidas e, assim, gerarmos vida de Cristo na condução do rebanho que nos foi confiado”, ressaltou.
“Fazer do ordinário da nossa existência o extraordinário, como fez São José”, disse o religioso ao motivar o clero a deixar-se descobrir o novo de Deus no cotidiano, Ele que conhece e vê o coração de todos, retomando o profeta Samuel, e concluiu: “o amor de Cristo é que nos dá a vida, e nós, padres, devemos por meio do amor do Coração de Jesus, viver deste e para este amor”.
EXPERIÊNCIAS
Após a explanação, os ministros ordenados fizeram um momento de partilha das alegrias e desafios de como exercem a paternidade, própria do sacerdócio, em tempos difíceis de pandemia da Covid-19.
“Suscitamos a fé em nosso povo e, diante da dificuldade da morte de nossos familiares e amigos, é bom e saboroso receber do povo de Deus o consolo, as orações e a proximidade” - Pe. Márcio Antônio de Sousa, CJS
“Suscitamos a fé em nosso povo e, diante da dificuldade da morte de nossos familiares e amigos, é bom e saboroso receber do povo de Deus o consolo, as orações e a proximidade”, disse Pe. Márcio Antônio de Sousa, CJS, do Santuário São Judas Tadeu, de Marília, que venceu a Covid-19 e teve um irmão morto pela infecção.
De Parapuã, o Pe. Marcos Roberto Marques Ortega falou o quanto a abertura constante ao transcendente auxilia o padre em sua missão de consolar os que necessitam. “A busca pelo sagrado, pela misericórdia e pela salvação é reconfortante para nós diante da pandemia para que possamos confortar os que vêm ao nosso encontro pedindo ajuda”, enfatizou.
“Estamos atravessando um período de muitas fragilidades, físicas, espirituais e sociais, que ocasiona um desânimo geral. Mas se encaramos e rezamos nossas limitações, entregando-as a Deus, Ele nos fortalece e nos acompanha na superação das perplexidade da vida para sermos melhores” - Dom Luiz Antonio Cipolini
O bispo diocesano agradeceu à Pastoral Presbiteral, que organizou o encontro digital, e aos padres que partilharam a vida, e ressaltou a importância do clero em reconhecer sua fraqueza e, ao mesmo tempo, a firmeza na fé. “Estamos atravessando um período de muitas fragilidades, físicas, espirituais e sociais, que ocasiona um desânimo geral. Mas se encaramos e rezamos nossas limitações, entregando-as a Deus, Ele nos fortalece e nos acompanha na superação das perplexidade da vida para sermos melhores”, encorajou.
Dom Luiz também fez um aceno à santificação do clero e de todos os fiéis dizendo de seu sonho para que a Diocese de Marília se torne cada vez mais santa, e concluiu: “a santidade é que nos torna felizes”.
Marília celebra Corpus Christi com missas, carreatas e gestos de solidariedade
A data litúrgica teve, no município, um cronograma de ritos religiosos que contemplaram também ações sociais direcionadas ao Asilo São Vicente de Paulo e aos profissionais da área da saúde. “Jesus nos pede para entrar na cidade, entrar nas famílias, através da criatividade, e descobrir quais sãos os muros que nos separam”, ressaltou o Dom Luiz Antonio Cipolini
Logo no período da manhã, os fiéis participaram de missas nas 19 paróquias do município, seguidas de carreatas com o Santíssimo Sacramento, que passaram em hospitais e unidades de saúde referências no enfrentamento da Covid. Divididas entre si, as comunidades arrecadaram alimentos, roupas, fraldas geriátricas, entre outros itens, que serão destinados para o Asilo São Vicente de Paulo que, há décadas, cuida de idosos marilienses.
No período da tarde, às 16h, também foi celebrada a Santa Missa na Catedral Basílica de São Bento Abade que reuniu o clero de Marília, além da presença de religiosos, seminaristas e quatro representantes das paróquias. A cerimônia foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, e também contou com Dom Osvaldo Giuntini, bispo emérito.
Em prol da saúde dos fiéis, o rito litúrgico, com a participação de poucos fiéis, foi transmitido pelo Facebook e canal do Youtube da Diocese.
Em sua homilia, o bispo diocesano destacou a importância das pessoas se mantenham unidas “neste tempo de medo e perda, onde nós ficamos tão tristes, Jesus nos pede para entrarmos na cidade. E o significado disso é sair de nós mesmos. É claro que nós devemos manter o distanciamento físico, isso é importante, mas não o distanciamento social, pois nós não podemos viver longe um dos outros, e isso pode nos levar à depressão, devido à solidão profunda”, destacou ao ressaltar que os católicos devem em tudo seguir as medidas sanitárias exigidas pelas autoridades, mas precisam também se preocupar com os demais, principalmente com os menos favorecidos.
“É, por isso”, completou Dom Luiz, “que no texto evangélico Jesus nos pede para entrar na cidade, entrar nas famílias, através da criatividade, e descobrir quais sãos os muros que nos separam. Por isso, em Cristo somos um”, disse enfatizando o tema da celebração de Corpus Christi 2021 em Marília.
No final o culto litúrgico, teve início a carreata com o Santíssimo Sacramento pelas ruas do centro da cidade, passando por dois hospitais e um pronto atendimento de saúde que, pela manhã, não foram contemplados nos cortejos paroquiais, com a benção nas escadarias do Santuário Nossa Senhora da Glória.
GRATIDÃO
Com a consciência católica de que em Cristo todos são um, as 19 paróquias de Marília se uniram para uma ação solidária de agradecimento aos profissionais da saúde que, desde março de 2020, trabalham incansavelmente no enfrentamento da pandemia.
Lanches, acompanhados de mensagens de agradecimentos escritas a próprio punho pelos jovens católicos, foram entregues aos 1200 colaboradores que, naquela noite, trabalharam nos hospitais, centros de referências, pronto atendimentos e serviços de atendimentos móveis de saúde.
A reportagem da Diocese de Marília conversou com a enfermeira Vanessa Aziani, do Hospital Materno Infantil (HCFAMEMA), que atua na área há duas décadas. A colaboradora disse que quando a gerente falou que a Igreja Católica faria uma doação aos profissionais seu “coração se encheu de alegria, porque as pessoas só veem o lado ruim da área da saúde, muitas vezes os nossos erros, muitas vezes o que nós não conseguimos oferecer devido a situação de que o Brasil e o mundo está vivendo. Sendo assim, uma ação como esta acalenta o nosso coração, ver tantas pessoas se doando e vindo até aqui, é um sentimento muito bom”.
Fotos: Sandra Braz I Diocese de Marília
Marília celebra Corpus Christi com missas e homenagem aos profissionais da saúde
O cronograma se inicia com celebrações nas paróquias da Diocese. Em Marília, além das missas haverá, os católicos agradecerão os profissionais da saúde com o oferecimento de um lanche da noite.
Em Marília, às 16h, será celebrada a Santa Missa na Catedral Basílica de São Bento presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, e contará com todo clero da cidade de Marília, além da presença de religiosos, seminaristas e quatro representantes das paróquias da cidade. Devido à pandemia, a cerimônia não será aberta ao público, no entanto, os fiéis poderão acompanhar a Missa pelo Facebook ou canal do Youtube da Diocese de Marília.
Na conclusão do rito litúrgico, será feita a carreata em torno de hospitais e unidades de saúde que atuam no enfrentamento da Covid-19 e, às 19h30, será realizada uma ação solidária. Elaborada pelas 19 paróquias da cidade, a iniciativa irá homenagear os trabalhadores da área da saúde. Na ocasião será entregue um lanche para todos os profissionais com uma mensagem de agradecimento pelos seus esforços no combate ao Coronavírus.
Nas paróquias das outras cidades da Diocese, as celebrações e arrecadações serão realizadas com horários específicos.
Dom Orlando comenta decisão do Papa de escolher o Santuário de Aparecida para representar o Brasil em maratona de oração
O Santuário Nacional de Aparecida (SP) se prepara para a oração do Terço pelo fim da pandemia na quinta-feira, dia 6 de maio. A ação, convocada pelo Papa Francisco e iniciada por ele mesmo no último sábado, dia 1º, envolve 30 santuários em diversos países durante o mês de maio. A Basílica que abriga a Padroeira vai representar o Brasil na “maratona” de orações. A celebração acontece a partir das 11h, no Altar Central do templo.
Para os brasileiros, a celebração será transmitida ao vivo, na quinta-feira, a partir das 11h, pelas redes sociais da CNBB, do Santuário Nacional (Facebook e YouTube), TV Aparecida, TV ao Vivo no A12 e Aplicativo Aparecida. Às 13h de Brasília (18h de Roma), os canais oficiais do Vaticano exibem a celebração que deve ser acompanhada por fiéis de todo o mundo.
O arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes, irá presidir a celebração. Em entrevista ao portal A12 e compartilhada com o portal da CNBB, ele comentou a decisão do Papa em escolher o Santuário para representar o Brasil nessa oração.
Confira, abaixo, a entrevista:
Dom Orlando, o Papa Francisco escolheu o Santuário Nacional para representar o Brasil nessa oração do dia 6. Na sua visão qual foi a motivação para isso?
A grande motivação é a vitória sob a pandemia, para todos os santuários (os 30 escolhidos) rezarem juntos durante todo o mês de maio e pedirem pelo fim da pandemia. Por isso, vamos rezar com muita fé, com muita muita devoção. Estamos convidando as pessoas para que rezem conosco em casa no dia 6, com esse grande objetivo: o de fixarmos os nossos corações, fixarmos os nossos olhos nesse pedido mundial – pela superação da Covid; saúde para todos; pelo fim de tantas mortes e a vitória da vida; a vitória da graça de Deus, pela intercessão poderosa de Nossa Senhora que é Nossa Senhora das vitórias, por isso não vamos pedir outra coisa nesse terço, senão -, vitória, cura, libertação, derrota da Covid.
Qual é o significado desse momento de oração que une o Santuário Nacional ao Santo Padre?
O Papa gosta muito do Santuário de Aparecida e é um dos maiores do mundo, então não poderia ficar fora, claro, pelo contrário (...). É um amor, é um carinho, é um privilégio de termos papas, não somente o Papa Francisco, que admiro muito, que vem vindo aqui no Santuário, e nos dado um conselho: permanecer na escola de Maria.
O Brasil é o terceiro país com mais vítimas fatais da Covid, esse momento de oração é um sinal de esperança mesmo em meio ao caos?
A oração junto com a natureza humana, com a ciência humana – porque fé e ciência trabalham juntas – então a nossa esperança, a nossa oração é um remédio. A esperança também é um remédio, mas unimos as duas mãos – a mão da fé e a mão da ciência – e quando nós pedimos para a superação, a vitória sob a pandemia, nós estamos pedindo também a vitória da ciência e do saber humano em que a graça de Deus e do Espírito Santo continuem dominando o saber dos cientistas, dos médicos, e claro, os poderes, para que juntos na unidade sejamos vitoriosos sobre esse vírus.
Qual o sentimento do senhor em participar desse momento e atender a esse pedido do pontífice?
Primeiro, o de rezarmos com fé, de sermos fiel a esse pedido do Papa. E rezarmos e nos prepararmos bem para essa oração para que não seja uma formalidade ou um ato convencional. É um ato de muita fé! Depois, sentimento de gratidão porque o nosso Santuário junto com os outros forma uma grande sintonia, uma grande orquestra nesse pedido a Nossa Senhora para a saúde dos enfermos e a superação dessa pandemia. E também o sentimento de gratidão pelo próprio Papa porque nos anima muito esse amor que ele tem por Aparecida.